quinta-feira, 19 de abril de 2012

Operação Lancha Voadora


O Ministério Público deduziu acusação criminal, esta semana, a dezena e meia de pessoas alegadamente relacionadas com a operação Lancha Voadora e, ao mesmo tempo, mandou confiscar os bens patrimoniais dos suspeitos e de mais cinco empresas sediadas na cidade da Praia. Do grupo, constam os nomes de três funcionários da imobiliária Editur (Nilton Jorge, Sandro Spencer e Nerina Rocha), processados por terem supostamente mentido à equipa de investigação, na eventual tentativa de encobrirem o patrão, o arguido José Teixeira.Conforme apurou este jornal, Veríssimo Pinto, Paulo Pereira, Quirino dos Santos, Carlos Gomes Silva, António “Totony” Semedo, Ernestina “Nichinha” Pereira, Ivone de Pina Semedo e Luís Ortet, todos presos na cadeia de S. Martinho, foram acusados, de uma forma global, dos delitos de tráfico de droga agravado, associação criminosa para tráfico, detenção e posse de arma de guerra e lavagem de capitais. No caso específico do ex-Presidente da Bolsa de Valores, o Ministério Público relacionou-o formalmente com os crimes de associação criminosa, tráfico e lavagem de capitais, os três delitos de que vinha acusado desde o início da investigação deste caso e que o mandaram para a prisão preventiva na cadeia de São Martinho. “Não há nenhuma alteração nesse aspecto”, soube A Semana.No tocante aos outros arguidos, o proprietário da Escola de Condução Prevenção Rodoviária, José “Djoy” Gonçalves, o mestre de barcos Jacinto Mariano, o gestor da Editur, José Teixeira, e José Alexandre Oliveira, todos a aguardar julgamento em liberdade, acabaram acusados de associação criminosa, lavagem de capitais e posse de arma de guerra.Além das pessoas individuais, cinco empresas pertencentes a alguns dos arguidos acabaram também implicadas neste mediático processo pelo Ministério Público. São os casos da Imopraia, Autocenter, Editur, Aurora Internacional e da imobiliária Tecno-Lage. A primeira sociedade pertence a Paulo Pereira – tido como um dos grandes cabecilhas da rede de droga -, a segunda ao ex-Presidente da Bolsa de Valores, Veríssimo Pinto, a terceira e a quarta geridas pelo empresário José Teixeira, e a quinta fruto de uma sociedade empresarial entre António “Totony” Semedo e Luís Ortet.Feitas as contas, serão quinze pessoas e cinco empresas que estão formalmente implicadas neste processo judicial. Recorde-se foi desencadeado por uma operação da PJ intitulada Lancha Voadora e que culminou na apreensão de 1501,3 quilos de cocaína pura na cidade da Praia, em Outubro de 2011. Isto além de veículos, uma lancha, armas de guerra e munições que estavam na posse de pessoas entretanto detidas pelas autoridades policiais.Agora que conhecem as acusações que impendem sobre os seus constituintes, os advogados interessados têm um prazo de quinze dias para solicitarem ao Tribunal da Praia a abertura de Audiências Contraditórias Preliminares (ACP). Esse procedimento é uma espécie de pré-julgamento, em que o juiz analisa os argumentos e as provas apresentados pela defesa e a acusação e decide se o caso deve ou não ser submetido a uma audiência de julgamento. Se nenhuma ACP acontecer, o Tribunal da Praia terá que julgar os réus no espaço máximo de dois anos, por haver pessoas detidas preventivamente.Por enquanto, a investigação da PJ está encerrada, a não ser que venham a surgir novas informações susceptíveis de envolver outros suspeitos neste mediático caso de narcotráfico. A operação Lancha Voadora, refira-se, facultou a maior apreensão de droga em Cabo Verde, país que, há muitos anos, tem sido utilizado como plataforma para o transbordo de drogas destinadas ao mercado europeu.
Fonte: Jornal A Semana

domingo, 15 de abril de 2012

Vêm aí as coimas para carros poluentes


Vêm aí as coimas para carros poluentes

A partir de segunda-feira, a Polícia vai começar a aplicar multas aos veículos anteriores a 1992 que circulem nas zonas interditas em Lisboa.

11:30 Sábado, 14 de abril de 2012





A Polícia Municipal de Lisboa vai começar, a partir de segunda-feira, a aplicar coimas aos veículos com matrículas anteriores a 1992 que circulem nas zonas onde estão proibidos e os valores podem ir de 25 até quase 125 euros.



Desde o dia 1 de abril que os veículos anteriores a 1992 têm restrições à circulação mais apertadas em Lisboa, no seguimento da implementação da segunda fase da zona de emissões reduzidas (ZER) criada pela câmara com o objetivo de melhorar a qualidade do ar.



Desde essa data, os veículos ligeiros e pesados anteriores àquele ano (sem catalisador) ficaram proibidos de circular na zona a sul do eixo criado pelas avenidas de Ceuta, das Forças Armadas, dos Estados Unidos da América, Marechal António Spínola, Santo Condestável e Infante D. Henrique e pelo Eixo Norte/Sul.



A implementação da segunda fase da ZER restringe a circulação também no eixo Avenida da Liberdade/Baixa, onde desde julho os carros sem catalisador estão impedidos de circular.



Nestas duas primeiras semanas de implementação da segunda fase da ZER, as autoridades e a autarquia optaram por ter uma postura de informação e sensibilização perante os automobilistas, mas a partir de segunda-feira acaba o período de tolerância.



Operações stop ocasionais



"Vamos começar a aplicar as coimas", disse à Agência Lusa o comandante da Polícia Municipal, André Gomes.



Além dos procedimentos habituais, a polícia vai realizar ocasionalmente operações stop para detetar possíveis infratores.



No entanto, o comandante André Gomes sublinhou que, em determinadas ocasiões, o infrator pode não ser mandado parar e a coima ser enviada para casa.



"Não vamos complicar o trânsito. Não faz sentido, na Avenida da Liberdade, estar a criar uma fila enorme", defendeu.



Do contacto que teve estas duas semanas com os automobilistas, o comandante da Polícia Municipal disse que "não ficam muito satisfeitos", mas, depois de os agentes explicarem que o objetivo é melhorar a qualidade do ar da capital, acabam por aceitar.



"Estamos numa altura complicada, de crise. Mas as pessoas podem pôr um catalisador e legalizar o veículo junto do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres", lembrou.



André Gomes referiu ainda que as coimas vão dos 24,94 euros até aos 124,70 euros. De fora destas restrições ficam os táxis e os autocarros, que vão ter um período alargado para fazerem as modificações técnicas que os permitam circular nas zonas de emissões reduzidas.













Inteligência Civil - Detectives, Investigação Privada: UM DIA AINDA SEREMOS ASSIM....!

Inteligência Civil - Detectives, Investigação Privada: UM DIA AINDA SEREMOS ASSIM....!: Olá amigos, vou deixar aqui uma nota relativa a uma Associação Europeia, a APDPE, Associação Espanhola de Detectives Privados. Além da sua p...

UM DIA AINDA SEREMOS ASSIM....!

Olá amigos, vou deixar aqui uma nota relativa a uma Associação Europeia, a APDPE, Associação Espanhola de Detectives Privados. Além da sua página web ser de grande qualidade interactiva, oferecendo aos seus associados uma vasta gama de informação relacionada com a actividade da investigação privada, incluindo instrumentos de trabalho bastante úteis, fiquei bastante encantado com a informação contida na página de apresentação, onde refere a importância do Detective Privado enquanto colaborador fundamental do estado Espanhol....!

É sem dúvida o oposto de tudo o que se passa em Portugal, não obstante a falta de união por parte dos profissionais que actuam no nosso país, a inercia por parte das associações que supostamente nasceram para defender os interesses de todos nós, é também o descaso que os sucessivos governos têm dado à nossa classe profissional, ignorando e colocando ao nível das "bruxas" todos os que se dedicam a esta actividade.

Também é certo que a culpa só nos cabe a nós, pois estamos demasiado ocupados em pensar individualmente, afundando desta forma a pretensão de um dia virmos a ser reconhecidos como um grupo de profissionais competentes e dignos de respeito!

Já ouvi colegas a dizer muitas coisas, como por exemplo "O país é pequeno, para quê arranjar mais...", como também já ouvi dizer "... Que o sol nasce para todos, mas só brilha para alguns...", eu, sou mais adepto da segunda frase, pois penso que quantos mais formos, mais possibilidades temos de vencer os LOBIS  e os VELHOS DO RESTELO deste país, mas que só com muito trabalho e mérito, chegaremos ao sucesso e ao topo do reconhecimento!

Enquanto isso não acontece, por estes ou outros motivos que nos levariam a uma discussão bem mais profunda, resta-nos sonhar com .... UM DIA AINDA SEREMOS ASSIM....!

Cordiais saudações