sábado, 17 de novembro de 2012

DIÁSPORA

Cabo-verdianos são dos que mais pedem nacionalidade portuguesa17 Novembro 2012

Os cabo-verdianos continuam a querer obter nacionalidade portuguesa e são os segundos que mais requisitam este estatuto, representando 18,3 por cento dos pedidos. À frente deles, só mesmo os brasileiros, com 18,4 por cento.

Cabo-verdianos são dos que mais pedem nacionalidade portuguesa
Em 2010, 810.500 cidadãos de países terceiros obtiveram cidadania europeia, 21.800 dos quais portuguesa, segundo dados hoje divulgados pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat.
Segundo o Eurostat, enquanto o número de concessões de cidadania cresceu na UE (em 2009 foram 776.100), ele diminuiu em Portugal (25.600, em 2009). Portugal foi, no entanto, o país com maior taxa de concessões por cada 100 residentes estrangeiros: 5,6, acima da média de 2,4 na UE, seguido da Polónia, com 5,0, e da Suécia, com 4,9.
Também o número de nacionalidades concedidas por cada mil habitantes fixou-se, em Portugal, acima da média europeia: 2,0 e 1,6, respectivamente. O Brasil (18,4 por cento) e Cabo Verde (18,3 por cento) são os países de onde os novos cidadãos portugueses são oriundos, seguindo-se a Moldávia (12,3 por cento) e Angola (9,0 por cento).
Em números absolutos, o Reino Unido foi o país que maior número de nacionalidades concedeu (195.000 pessoas), seguindo-se a França (143.000), a Espanha (124.000) e a Alemanha (105.000). O número de aquisições de nacionalidade aumentou 4,0 por cento na UE, de 2009 para 2010.
A maior parte de concessões de nacionalidade europeia teve como destinatários cidadãos oriundos de Marrocos (8,3 por cento), Turquia (6,2 por cento), Equador (5,6 por cento) e Índia (4,3 por cento).
Fonte: Jornal A Semana

domingo, 4 de novembro de 2012

OPINIÃO

A “Cachupa” em risco de perder seu estatuto de base alimentar da população cabo-verdiana, mas mantendo a sua carga histórica e cultural04 Novembro 2012

A década de 40 do século XX p.p. fica para a história como o período mais negro que o povo destas ilhas já viveu.
Por: JORGE DE OLIVEIRA LIMA

A “Cachupa” em risco de perder seu estatuto de base alimentar da população cabo-verdiana, mas mantendo a sua carga histórica e cultural
Foram anos de seca permanente, em que não houvera produção de milho, o que estivera na origem de uma crise alimentar sem precedentes que provocara fome generalizada, mortandade em larga escala e pobreza extrema. Tempos para esquecer, porque nos envergonham e que por certo jamais voltarão a acontecer nas nossas Ilhas.
Para complicar ainda mais a situação, eclodiu nessa altura a Segunda Guerra Mundial, que quase colocou a marinha mercante inoperacional, pois os submarinos afundavam todos os barcos inimigos que estivessem ao seu alcance. Vivia-se, por isso, uma situação de bloqueio e de isolamento total.
Como se tudo isso não bastasse, também surgiu uma outra crise, a energética, pois a importação de petróleo quase que se tornou proibitiva, por ser um produto estratégico considerado material de guerra, e daí a decisão dos beligerantes de afundarem todos os barcos inimigos que o transportassem.
Eu andava ainda na escola primária quando eclodira a II Guerra Mundial e se vivera a mais terrível época de seca e de fome da nossa história, sendo pois testemunha ocular de toda aquela tragédia humana, que ceifou a vida de milhares de cabo-verdianos e que colocou uma nódoa tão indelével na história deste povo que o tempo nunca mais apagará da sua memória colectiva.
Consta que Salazar não gostava muito dos cabo-verdianos, porque os considerava espertinhos demais para o seu gosto e por isso não nos facilitava a vida.
A crise alimentar da década de 40 nunca teria existido se Portugal/versus Salazar tomasse a iniciativa de trazer milho de Angola para Cabo Verde, uma vez que em Angola havia tanto daquele cereal que por lá apodrecia. Ao não fazê-lo quase que ditou a sentença de morte a milhares de nossos compatriotas, que mesmo tendo dinheiro no bolso morreram de fome, porque as lojas estavam vazias de comida, sem nada para venderem, nomeadamente milho.
Para o povo cabo-verdiano o milho é, em primeiro lugar, base da sua alimentação. Também é cultura, porque com ele é que se faz a cachupa, prato típico e cultural. É igualmente histórico porque associado à seca, a sua não produção provocara mortandades cíclicas ao longo do tempo.
Hoje em dia a eventual falta de milho não provocaria pânico à população, porque praticamente deixou de ser um prato insubstituível na dieta alimentar da nossa população. Na verdade, o arroz importado (porque não o produzimos), prato muito preferido pelos cabo-verdianos, sai mais barato porque é de fácil cozedura. A confecção do milho, ou seja da cachupa, sai mais cara, por consumir muito combustível ou lenha. E a cachupa exige outros condimentos que o arroz dispensa o que a torna dispendiosa e de difícil confecção.
Porém, o milho/versus cachupa jamais deixará de ser um prato muito preferido pelos cabo-verdianos, quer em termos histórico-culturais, quer em termos de apetência alimentar. Todavia, na vida prática quotidiana tem vindo a perder terreno porque o arroz, mais barato, tende a destroná-lo, já que paulatinamente vai perdendo o estatuto de base da nossa alimentação, pelo custo cada vez mais elevado da respectiva cozedura.
Para ilustrar o que acabo de afirmar, acrescentarei que cá em casa, e certamente que em muitas outras casas, aos fins de semana comemos cachupa e em todos os dias úteis e não só da semana, o arroz é prato comum. A explicação para isso já foi dada e tem a ver com o facto de ser de cozedura mais rápida, mais fácil e mais barata.
Papas de milho tendem igualmente a entrar em forte competição com a cachupa pelas mesmas razões, ou seja: a cozedura é simples e rápida e a farinha, devidamente preparada e acondicionada pode ser encontrada em qualquer loja ou super-mercado. Uma boa papa de milho não exige carne, nem peixe nem outros acompanhantes, mas se encontrar um bocado de leite...esse sim, torna-a deliciosa.
Antes de terminar referirei que a cachupa tende a ficar um prato mais para ricos do que para pobres, já que a tornaram muito sofisticada. Ou, se quiser, passou a haver duas cachupas: uma para ricos e outra para pobres. Há cachupas tão sofisticadas (para ricos, claro) que mais parecem a célebre “sopa de pedra”.
Eu pessoalmente prefiro uma cachupa simples, mas se fizer parte do pequeno almoço gosto dela guisada e, se possível, acompanhada da inevitável “linguiça” e ovo estrelado. Deixando os leitores com água na boca, termino prometendo voltar mais vezes, abordando outros temas.
Fonte : Jornal  ASemana

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Debate sobre o Estado da Justiça abre ano parlamentar em Cabo Verde


O início do novo ano parlamentar, que acontece hoje, tem como ponto alto o debate sobre o estado da justiça em Cabo Verde.
Depois das férias parlamentares, os deputados regressam ao trabalho para discutirem, entre outros temas, o estado da em Cabo Verde.justiça
De recordar que no relatório anual relativamente ao estado da Justiça no País, recentemente apresentado ao Parlamento, o Procurador-geral da República (PGR), Júlio Martins, reconheceu que as pendências vêm aumentando “significativamente” de ano para ano, devido, sobretudo, ao “aumento substancial” de processos entrados a nível nacional, com destaque para a Comarca da Praia.
Entretanto, para aumentar a capacidade de resposta do MP e reduzir o número de pendências, traçou como “prioridade das prioridades” a instalação do Departamento de Acção Penal nas Comarcas da Praia e no Mindelo.
Aquando da abertura do ano judicial o presidente do STJ havia considerado “arrepiante”, a inércia do poder político que não se digna facultar aos cabo-verdianos uma “lei moderna capaz de lhes oferecer uma tutela jurisdicional efectiva e de lhes assegurar uma adequada protecção jurisdicional nas suas relações com o Estado”.
No alvo do debate vão estar também algumas propostas de lei, com destaque para as que criam o Conselho das Comunidades e nova legislação de natureza preventiva e repressiva contra o terrorismo e o seu financiamento.
Os deputados vão também analisar e votar propostas de lei que visam a redução de algumas taxas de direitos aduaneiros estabelecidas de acordo com os compromissos assumidos por Cabo Verde através da Lista CLXI, anexa ao Protocolo de Adesão de Cabo Verde à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Para discussão e votação está ainda o projecto de resolução que aprova, para adesão, a Carta Africana sobre a Democracia, Eleições e Governação, adotada pela VIII sessão ordinária da Conferência da União Africana (UA), realizada em Adis Abeba a 30 de janeiro de 2007.
 
Fonte: O BINÓKULU

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

JÁ FALAM DE NÓS... TALVEZ SEJA BOM SINAL...!

Segundo o Relatório Anual de Segurança Privada de 2011, elaborado pelo Conselho de Segurança Privada - órgão pertencente ao MAI que fiscaliza a atividade de segurança privada em Portugal e que tive acesso em exclusivo, os detectives privados devem ser regulados.

De acordo com as "conclusões" apresentadas neste relatório, foi dado o parecer quanto a esta matéria que se pode ler abaixo o paragrafo na sua integra:

"No plano dos problemas identificados nas áreas afins, o Conselho de Segurança Privada recomenda a adopção das seguintes medidas:

a) A regulação da atividade de DETECTIVE PRIVADO, em especial, quanto às atividades proibidas, aos registos obrigatórios, aos deveres e direitos e à definição dos requisitos de acesso e manutenção da respetiva licença; (...)"


Penso que será um começo, de forma a sermos reconhecidos e de uma vez por todas nos igualarmos aos nossos colegas Europeus, quanto a termos uma regulamentação da nossa atividade. Assim, com toda a certeza será mais fácil afastar do mercado, aqueles que de má fé, se aproveitam para enganar os incautos e distraídos, dando má fama e mau nome a todos aqueles que tentam dignificar a investigação privada em Portugal.

Um abraço e até breve.

domingo, 5 de agosto de 2012

Agentes da PJ multados por excesso de velocidade em perseguição a suspeitos


Publicado em 2012-07-12

 
O PCP denunciou esta quinta-feira que inspetores da Polícia Judiciária por todo o país estão a ser multados e constituídos arguidos por excesso de velocidade no exercício das suas funções, como vigilância e perseguição de suspeitos, exigindo a intervenção do Governo.
O deputado comunista João Oliveira considerou estas situações, que disse terem chegado ao conhecimento do grupo parlamentar do PCP, "no mínimo absurdas", acrescentando que revelam "a desvalorização a que o Governo quer sujeitar a Polícia Judiciária".
João Oliveira explicou que há inspetores da Judiciária a ser multados por excesso de velocidade "quando estão em operações de vigilância a suspeitos da prática de crimes ou até em operações confidenciais".
O deputado sublinhou que são "levantados autos" contra os inspetores, que são assim "constituídos arguidos" e podem mesmo acabar por ser penalizados segundo o previsto no Código da Estrada para qualquer condutor que ultrapassa os limites de velocidade.
Para o PCP, os inspetores veem-se assim confrontados com uma opção: ou respeitam o Código da Estrada e "deixam fugir os suspeitos de crimes" ou violam os limites de velocidade e acabam multados e perseguidos pela justiça.
"Por parte da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária parece não haver a mínima abertura para considerar estas situações e portanto aquilo que se exige do Governo é uma intervenção urgente no sentido de garantir aos inspetores da PJ e à instituição da Polícia Judiciária as condições mínimas de dignidade para o exercício das suas funções e para o combate à criminalidade, porque é isso que justifica, neste caso, que as regras do Código da Estrada tenham mesmo de ser ultrapassadas", afirmou.
João Oliveira não soube afirmar quantos casos destes já ocorreram, mas realçou que se trata de um "conjunto significativo" de inspetores.
O PCP questionou esta quinta-feira o Governo, através da Assembleia da República, em relação a estas situações, perguntando o que pretende fazer para as "corrigir" e "em que sentido".

domingo, 8 de julho de 2012

Cinco razões para contratar um investigador particular


A internet tornou aparentemente o inquérito poltrona não só possível, mas é fácil. Enquanto há vezes quando você pode facilmente verificar algumas informações on-line, conduzindo sua própria investigação nem sempre é a coisa mais inteligente a fazer. Aqui estão 5 razões porque você deve considerar usar um investigador particular licenciada.

  1. Conformidade/conhecimento jurídico: Detetives particulares conhecem a lei. Ou pelo menos deveriam. Eles sabem como obter e manipular provas e eles sabem como apresentá-lo no Tribunal. Leis de privacidade, de leis bancárias e de regulamentos do estado entram em jogo durante um caso. É imperativo que todas as ações que um investigador assume seu caso podem se levantar em um tribunal, mesmo se seu caso não vai a tribunal.

  1. Habilidade/experiência: Investigadores privados faz isto para viver. Embora algo como a vigilância, o simples ato de dirigir atrás de alguém, pode parecer simples, existem inúmeras variáveis que acontecem durante todo o processo. Um bom investigador tem experiência com eles e sabe como reagir na maioria das situações. Eu digo a maioria, porque nem tudo pode ser previsto. Ter a habilidade e a experiência de improvisar é fundamental para concluir com êxito qualquer caso.

  1. Equipamentos caros equipamentos/adequado: Há um monte de artes especializada lá fora. Muito do que está disponível ao público por um preço. Alguns é complicado, enquanto um pouco dela tornou-se muito amiga do consumidor. Acredite ou não, para efetivamente usar qualquer equipamento, você precisa praticar com ele. Não importa se é um rastreador GPS "ajuste e esqueça" ou uma câmera escondida secreta. Se você não estiver familiarizado com o equipamento, sua operação e suas limitações, você não vai usá-lo com sucesso. Investigadores privados usam essas ferramentas especializadas regularmente e se comunicam com outros pesquisadores para descobrir que tipo de equipamento é o melhor. Só porque seu investigador tem o equipamento mais caro não significa que é o equipamento certo, ou que eles sabem como usá-lo.
  1. Formação: Verdadeiros profissionais nunca param de aprender. Investigadores em particular não devem apenas ser especialistas no negócio de investigação, eles devem se tornar conhecedors em todos os aspectos do negócio de seu clientes, a fim de efetivamente ajudá-los. Há programas de formação contínua disponíveis para todas as especialidades de investigação. Certificar-se de que o investigador aproveita-los. A última pessoa que você quer trabalhar seu caso é alguém que ainda não aprendeu nada, pois eles foram licenciados há 20 anos.
  1. Recursos: Este não é apenas arte. É capital humano. Informantes confidenciais, contatos militares, legais ou governamentais, parceiros de negócios e qualquer outro relacionamento que eles construíram ao longo dos anos. Se o seu investigador não tem os recursos para atender às suas necessidades, bem, sinceramente, eles gastarão muito mais de seu dinheiro tentando.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sucesso Profissional


Todos que fazem algum curso, realizam alguma atividade, ou mantêm um relacionamento afetivo pretendem que essas relações (pessoais e profissionais) lhes tragam felicidade e satisfação.

É realmente difícil estabelecer um conceito de sucesso, mas, de forma simples, podemos dizer que é alcançar essa felicidade e satisfação, seja com um casamento feliz, seja com um bom salário, seja com a alegria em desempenhar o labor diário. Mas como poderíamos identificar um Detetive de sucesso?

Também não é uma pergunta fácil de ser respondida, pois a noção e o conceito de sucesso variam de pessoa para pessoa. Podemos dizer, por exemplo, que Detetives obtêm sucesso profissional quando recebem valores consideráveis por seus trabalhos e conseguem construir um grande patrimônio. Mas isso é suficiente?

Uma grande quantidade de Detetives vai além das conquistas financeiras, considerando, também, como seu sucesso, o reconhecimento profissional pela sua conduta ética e pelo seu desempenho na atividade. Encontram grande satisfação na realização de seu trabalho, fixando estratégias, analisando provas e informes, enfim, sentem-se realizados com a distinta atividade de investigação.

DETETIVE PARTICULAR: UMA PROFISSÃO EMOCIONANTE

Audácia, destemor, determinação, inteligência, dinamismo, técnica, eficiência, sigilo. Esses são alguns dos atributos necessários para ser um bom Detetive.

Um Detetive Particular precisa estabelecer como finalidade precípua a busca permanente da verdade e o compromisso com os valores éticos e morais.
O Detetive é um profissional que trabalha com a inteligência, desvenda mistérios e busca provar a verdade através dos fatos.

A rotina desse profissional inclui situações emocionantes e, para enfrentá-las, ele conta com técnicas específicas que devem ser abordadas na sua formação e que vão sendo desenvolvidas e aprimoradas ao longo da profissão.

Um fator importante é saber escolher o cliente ou o caso em que vai atuar – o que é possível, já que não há obrigação alguma de aceitar casos que possam colocá-lo em qualquer tipo de risco ou desconforto. A intuição e a inteligência, nessas situações, constituem-se em poderosíssimas ferramentas a fim de evitar aborrecimentos.

E é por esses e por outros motivos que a profissão possui todo esse glamour: O profissional da investigação privada está constantemente vivenciando emoções e passando por momentos de pura adrenalina.

A importância da internet na localização de pessoas

Trabalhar na localização de pessoas tornou-se nos últimos anos um ramo muito promissor e rentável para os Detectives Particulares. Há pessoas que “desaparecem” para não pagar dívidas. Outras, por circunstâncias alheias à própria vontade, perdem o contato com os parentes. Embora não seja uma tarefa fácil, há muitos meios disponíveis para encontrar uma pessoa desaparecida.

Entre os recursos utilizados nesse tipo de trabalho, a internet e, sobretudo, as redes sociais tornaram-se ferramentas fundamentais. Uma boa dica é tentar localizar e/ou obter informações sobre a pessoa digitando o nome dela em sites como o Google, Orkut, Facebook, Badoo, Twitter. Muitas vezes é possível obter informações valiosas sobre o “desaparecido”. Há diversos relatos de pessoas que foram encontradas desse modo.

Pode ocorrer, no entanto, que o sindicado não coloque seu nome correto ou utilize algum apelido. Nesses casos, será importante rastrear os amigos, a rede de contatos fornecida pelo cliente, para tentar localizar a pessoa.

Mas cabe um alerta: nomes comuns podem significar que a pessoa “encontrada” não seja quem o Detetive Particular esteja realmente procurando. Nesses casos, a avaliação eficiente da informação por parte do Investigador será muito útil.

Contamos com a participação de todos em nosso blog. Mandem seus comentários e depoimentos sobre o uso da internet em suas investigações e também as suas opiniões acerca da questão.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

O DESEMPENHO ÉTICO DA FUNÇÃO DE DETECTIVE PRIVADO NAS AGÊNCIAS DE INVESTIGAÇÕES NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO





Atualmente, cada vez mais pessoas, procuram o serviço de um detective privado. Na maioria dos casos são cônjuges com suspeita de traição, pais preocupados com o comportamento dos filhos, empresários que duvidam dos próprios funcionários, advogados no auxilio do próprio trabalho, entre outros.
As primeiras agências de investigações surgiram em caráter familiar e eram caracterizadas por uma forte ligação territorial. Desse modo, essas agências surgem no início do Século XX para oferecer um suporte operacional à tradicional figura do detective privado, tendo em vista a crescente complexidade social e o desenvolvimento econômico e tecnológico.
Os requisitos fundamentais para o exercício da atividade de detective privado em relação aos clientes e aos investigados são: Ética, Pontualidade, Precisão, Discrição, Educação e Seriedade.
Devendo estes estar aliados simultaneamente a um espírito curioso-verificador, uma predisposição ao raciocínio analítico, meticuloso, submetido a procedimentos científicos, uma boa memória e uma grande paciência.
Pela natureza da relação contratual estabelecida e a garantia do sigilo, ao detective privado contratado são fornecidas pelo cliente informações básicas sobre a pessoa que deve ser investigada como, endereço e características da residência, local de trabalho, lugares freqüentados, além de fotos e placas do(s) veículo (s), para averiguação de hábitos e pessoas que freqüenta.
O detective privado acompanha cada deslocamento da pessoa investigada e documenta cada comportamento suspeito por meio de fotos e/ou filmagens que, ao final, serão incorporados a um relatório final.
Portanto, é sempre aconselhável contratar agências com ampla experiência na área de investigação, cuja equipe seja composta por detectives privados profissionais, escolhidos pela competência e o desempenho ético de suas atividades.
Ao escolher uma agência de investigação é necessário avaliar sempre o aspecto histórico, as metodologias operacionais e o suporte tecnológico.
Neste sentido, também assume particular relevância o comportamento deontológico (ético) que o detective privado deve ter em relação ao seu cliente:
  • Ao ser contratado o detective privado deve sempre informar ao cliente sobre as normas que regulam a atividade de investigação;
  • O detective privado, antes de aceitar um novo trabalho profissional, deve avaliar minuciosamente a existência de incompatibilidade com relação a outros serviços contratados em precedência. Em caso de conflitos de interesses entre vários clientes é obrigação do detective privado renunciar a um dos trabalhos;
  • O detective privado deve renunciar ao trabalho quando este infringir, mesmo que abstratamente, o ordenamento jurídico vigente no País a ser executado o serviço. Ainda, quando poderá caracterizar-se como obstáculo ao normal desempenho das investigações dos órgãos de segurança pública;
  • O detective privado no âmbito do regime democrático e do estado de direito, deve desempenhar seu dever profissional com o máximo compromisso e seriedade, evitando sempre e em qualquer caso, cometer atos que possam limitar direitos fundamentais constitucionalmente protegidos;
  • O detective privado possui como fundamento de sua atividade e na relação de confiança estabelecida com o cliente, manter o sigilo absoluto sobre as informações obtidas no exercício da atividade investigativa;
  • O detective privado, em nenhuma hipótese, pode utilizar-se das informações obtidas por meio de seu oficio, para beneficio próprio ou de terceiro estranho à relação contratual;
  • O detective privado deve comportar-se com a máxima discrição e honestidade profissional, sobretudo, quando a natureza das informações obtidas é particularmente delicada;
  • O detective privado pode utilizar-se de todos os meios de comunicação lícitos para divulgação de sua atividade. Assim, poderá empreender a iniciativa mais oportuna e conveniente para difundir a própria atividade profissional, sendo vedada qualquer espécie de publicidade abusiva ou enganosa;
  • O detective privado não pode assumir um trabalho de investigação se tiver conhecimento que o potencial cliente já está sendo assistido profissionalmente por outra agência de investigação, salvo quando o cliente o libera de tal obrigação ou a outra agência demonstre expressamente de ter renunciado ao serviço outrora contratado.







quinta-feira, 3 de maio de 2012

segunda-feira, 30 de abril de 2012


PREVENIR E EXIGIR

O SEU CAMINHO PARA SEGURANÇA




É preciso que os líderes façam pela sociedade e pelas pessoas o que a primavera faz pelas flores”.

Pablo Neruda


O Problema e sua Importância

A violência tem amplo campo para progredir no mundo devido aos seguintes aspectos: miséria social, drogas, consumismo estimulado pela mídia, facilidade de obtenção de armas, organização do Sistema de Segurança Pública, legislação defasada e complacente, Estatuto da Criança e maioridade penal inadequados à realidade etc.

Todos estes fatores contribuem para a nefasta sensação de impunidade.

Com a segurança das instalações financeiras melhorando dia-a-dia, os carros de transporte de valores sendo repotencializados e tornando-se mais resistentes a impactos balísticos e os veículos de transporte de carga sendo monitorados por satélite, possibilitando pronta resposta a ações agressivas, os marginais acabam por atentarem contra as pessoas, explorando exatamente a fragilidade e a dificuldade que cada cidadão tem para se proteger.

A violência é o principal problema.

As crises economicas, entretanto, o alto índice de corrupção em todos os níveis, a péssima distribuição de renda, além da inexistência ou omissão do Estado nas áreas de Educação, Saúde e Habitação, geram conseqüências tais como o desemprego, desagregação familiar, menores abandonados, ou ocupações irregulares, alcoolismo, drogas, etc.

Com o clamor público por mais segurança, aparecem teses simplistas de colocação de mais polícia nas ruas, o que é cômodo, pois anestesia os ânimos da população, dá votos e não soluciona o problema.

É necessário que se analise o problema de forma sistêmica e se aponte soluções que sejam de fato exeqüíveis, lógicas, legais e técnicas.

As taxas de criminalidade nos EUA continuam caindo ano a ano num percentual de 11% ao ano segundo o FBI. Para os especialistas, a redução nas taxas de criminalidade está diretamente ligada a uma nova política criminológica, que dá ênfase à proteção do indivíduo, ressaltando os interesses da vítima. E deixa de lado uma concepção antiga, que imagina o crime como mero fruto das desigualdades econômicas.

COMO APRENDER A SE PREVENIR

1ª fase: Tomada de consciência: é preciso que cada cidadão tenha a real consciência do problema da criminalidade e o risco que corre. As próprias estatísticas criminais e o tenebroso noticiário da imprensa ajudam a despertar para o problema.

2ª fase: Mudança de comportamento: um dos conceitos de Educação é “Educar é mudar comportamento”. Em segurança, ele é perfeito. Ter consciência é importante, mas mais ainda é mudar as atitudes. De nada adianta ter consciência e continuar praticando os mesmos erros e se expondo aos mesmos riscos.

3ª fase: Tomada de atitude: faça um levantamento de tudo que possa representar risco a você e aos seus e comece a adotar medidas preventivas.


MEDIDAS GENÉRICAS E BÁSICAS DE PREVENÇÃO

FAÇA O ÓBVIO!!!

Não é necessário que um especialista de Segurança Europeu ou Americano lhe traga soluções hollywoodianas. Adote atitudes coerentes. “Pense dentro do sapato do marginal”: se eu fosse atacar uma vítima nesta situação, como faria? Suas respostas serão óbvias. Mas, em matéria de segurança, quem pratica o óbvio terá mais chances...

-Diminua os atrativos aos criminosos

- Diminua o volume de sua carteira:

- Documento: só o imprescindível.

- Cartão de Crédito: um só e escondido entre os cartões pessoais ou no porta documentos do veículo, que também não devem ser os originais.

- Cartão de Banco: evitar portá-lo e, se o fizer, que também seja escondido e não na carteira.

Evite os chamados “Pontos Negros”

Caso more, trabalhe ou necessariamente tenha que passar por tais locais, redobre a vigilância, não porte jóias ou relógios que despertem a atenção, ande com os vidros do carro fechados, olhos atentos a todo o ambiente.

Segurança 100% não existe. É impossível neutralizar totalmente a violência, mas é possível minimizar seus efeitos.

É necessário, no mundo moderno, aprender a enxergar como policial. As mesmas lições que se ensinam nas Academias Policiais para identificar tipos e comportamentos criminais ou mesmos suspeitos:

- Pense dentro do sapato do criminoso: "se eu fosse bandido nessa situação agiria assim" - você aprenderá a identificar os momentos em que fica mais vulnerável.

- Aprenda a antever situações - enxergue longe, desconfie de situações aparentemente corriqueiras.

"se você ver uma pessoa duas vezes no trânsito não pense: "que coincidência". Pense: "esse cara está me seguindo".

- Preste mais atenção às mãos das pessoas. Se estão ocultas, se portando volumes, pacotes, etc.

- Analise a roupa das pessoas e o ambiente, não sob a ótica de um estilista, mas de alguém preocupado com a própria segurança. Roupas de frio em dias quentes, por exemplo pode ser apenas um facilitador para ocultar armas.

- No trânsito, eduque-se a observar os veículos, não como apreciador, mas com "Olhos de Policial": carro novo x placa velha, placa velha x carro novo, ausência de lacre ou plaqueta, veículo sem placas; se motocicletas, atenção para motos com duas pessoas, principalmente se o garupa estiver SEM capacete, (isto facilita a abordagem de pessoas em automóveis com a tomada do veículo ou mesmo seqüestro.Observe se há chave na ignição da moto.

- Não se coloque em situações de risco desnecessariamente. Parar em caixa eletrônicos à noite só em caso de extrema necessidade. Se estiver com familiares no carro, principalmente crianças NUNCA.

- Ao parar em postos de gasolina, principalmente em estradas, jamais abandonar crianças e mulheres no carro enquanto se afasta.

Lembre-se: o marginal está sempre à espreita de vítimas frágeis. Demonstre estar atento a tudo. Não se torne um alvo fácil. Pense e enxergue como um policial.

Condutas Preventivas geram tranqüilidade.

Cocaína que passa por Cabo Verde financia terrorismo

Cocaína que passa por Cabo Verde financia terrorismo

Parte da cocaína que passa por Cabo Verde com destino à Europa estará a ser utrilizada para financiar actividades terroristas, afirma um relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, dos EUA. O documento, divulgado semana passada, coloca, entretanto, maior enfoque na Guiné-Bissau, o primeiro narco-estado da África Ocidental.

Cocaína que passa por Cabo Verde financia terrorismo
Um estudo do Instituto Internacional de Estutos Estratégicos, sedeado nos Estados Unidos, conlcluiu que boa parte da droga que sai da América do Sul com destino à Europa estará a financiar actividades terroristas. Cabo Verde entra na história por ser um dos países-trânsito num grande canal lusófono transatlâtico para fazer chegar o ’pó branco’ ao principal m,ercado mundial, a Europa. A droga sai preferencialmente do Brasil (mercado emissor), passa por Cabo Verde (trânsito), Guiné-Bissau (armazenamento) e Portugal (receptor) antes de ser comercializada nos restantes países do velho Continente.
A conclusão do IIEE é de que este percurso é dominado por organizações terroristas próximas à nossa região africana. O documento daquele instituto norte-americano refere Cabo Verde como uma das rotas da cocaína que financia o terrorismo, por meio dos muitos cidaãos sírios que habitam o nosso país. Mas coloca especial enfonque ao caso da Guiné-Bissau, o primeiro e único narco-estado da África Ocidental. Segundo o documento, investigadores acreditam que o tráfico de narcóticos naquere país irmão esteja a alimentar as actividades de grupos terroristas, desde o Hezbollah, da Síria, ao Al-Qaida, com base no Iémen, e com ramimificações ao ocidente africano.
"O arquipélago dos Bijagós tem mais de 80 ilhas e fica a meio caminho entre um grande produtor de droga (a América Latina) e um grande consumidor (a Europa). Tendo em conta a geografia do terreno e a fraca vigilância, o arquipélago acaba por ser um local ideal para os traficantes de droga", diz o relatório da IIEE.
Segundo o mesmo documento, a constante instabilidade política na Guiné-Bissau, a pobreza e a fraca economia do país fizeram com que o tráfico de cocaína proviniente da América do Sul se fixasse nos últimos anos. "Estima-se que todas as noites cheguem, por avião, à Guiné-Bissau cerca de 900 quilos de cocaína. A esse número acresce a droga transportada pelo mar para as ilhas na costa guineense".. Virginia Comolli, responsável pelo recente relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, “o tráfico de droga veio colmatar essa lacuna na economia guineense. A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo e deve muito do seu Produto Interno Bruto à produção e exportação de produtos agrícolas, sobretudo de castanha de caju”, refere.
Ainda de acordo com a publicação, pensa-se que o ex-presidente da Guiné-Bissau João Bernardo ‘Nino’ Vieira teria estado envolvido no tráfico de cocaína. Em 2010, a nomeação de Bubo Na Tchuto como chefe da Marinha foi criticada pela União Europeia e pelos Estados Unidos, que o tinham apontado como um “barão da droga”.Segundo Virginia Comolli, “tem havido especulações sobre ligações com o Hezbollah. Há uma razoável comunidade libanesa a viver na África Ocidental e na Guiné-Bissau, tal como em países na América Latina, com o propósito de controlar o tráfico de droga. E alguns analistas pensam que as receitas do tráfico acabam nas mãos do Hezbollah, no Líbano, para financiar as suas actividades terroristas”.
Outra preocupação, diz Virginia Comolli, é uma alegada ligação entre os traficantes de droga e o grupo terrorista da Al-Qaeda deo Magreb Islâmico, ou AQMI, e que vem ao encontro da notícia de A Semana sobre a expansão doa organização de bin Laden desde a somália até Cabo Verde. “A AQMI tem controlado as rotas do tráfico no Sahel, que têm sido usadas durante séculos para traficar pessoas, armas, cigarros ou drogas pelo deserto. Portanto, penso que é razoável assumir que os traficantes tenham de pagar aos membros da Al-Qaeda para poder utilizar as rotas e passar a droga para o Norte de África e daí para a Europa”.
De acordo com a investigadora, é preciso que os países industrializados tenham mais vontade de resolver o problema: “Não se coloca muito foco na redução do consumo. É preciso que os países que são consumidores lancem sérias campanhas de sensibilização para reduzir o uso ilícito de droga e assumam maior responsabilidade nos países em desenvolvimento que são mais afectados pelo tráfico de narcóticos”.
Fonte: Jornal A Semana

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Operação Lancha Voadora


O Ministério Público deduziu acusação criminal, esta semana, a dezena e meia de pessoas alegadamente relacionadas com a operação Lancha Voadora e, ao mesmo tempo, mandou confiscar os bens patrimoniais dos suspeitos e de mais cinco empresas sediadas na cidade da Praia. Do grupo, constam os nomes de três funcionários da imobiliária Editur (Nilton Jorge, Sandro Spencer e Nerina Rocha), processados por terem supostamente mentido à equipa de investigação, na eventual tentativa de encobrirem o patrão, o arguido José Teixeira.Conforme apurou este jornal, Veríssimo Pinto, Paulo Pereira, Quirino dos Santos, Carlos Gomes Silva, António “Totony” Semedo, Ernestina “Nichinha” Pereira, Ivone de Pina Semedo e Luís Ortet, todos presos na cadeia de S. Martinho, foram acusados, de uma forma global, dos delitos de tráfico de droga agravado, associação criminosa para tráfico, detenção e posse de arma de guerra e lavagem de capitais. No caso específico do ex-Presidente da Bolsa de Valores, o Ministério Público relacionou-o formalmente com os crimes de associação criminosa, tráfico e lavagem de capitais, os três delitos de que vinha acusado desde o início da investigação deste caso e que o mandaram para a prisão preventiva na cadeia de São Martinho. “Não há nenhuma alteração nesse aspecto”, soube A Semana.No tocante aos outros arguidos, o proprietário da Escola de Condução Prevenção Rodoviária, José “Djoy” Gonçalves, o mestre de barcos Jacinto Mariano, o gestor da Editur, José Teixeira, e José Alexandre Oliveira, todos a aguardar julgamento em liberdade, acabaram acusados de associação criminosa, lavagem de capitais e posse de arma de guerra.Além das pessoas individuais, cinco empresas pertencentes a alguns dos arguidos acabaram também implicadas neste mediático processo pelo Ministério Público. São os casos da Imopraia, Autocenter, Editur, Aurora Internacional e da imobiliária Tecno-Lage. A primeira sociedade pertence a Paulo Pereira – tido como um dos grandes cabecilhas da rede de droga -, a segunda ao ex-Presidente da Bolsa de Valores, Veríssimo Pinto, a terceira e a quarta geridas pelo empresário José Teixeira, e a quinta fruto de uma sociedade empresarial entre António “Totony” Semedo e Luís Ortet.Feitas as contas, serão quinze pessoas e cinco empresas que estão formalmente implicadas neste processo judicial. Recorde-se foi desencadeado por uma operação da PJ intitulada Lancha Voadora e que culminou na apreensão de 1501,3 quilos de cocaína pura na cidade da Praia, em Outubro de 2011. Isto além de veículos, uma lancha, armas de guerra e munições que estavam na posse de pessoas entretanto detidas pelas autoridades policiais.Agora que conhecem as acusações que impendem sobre os seus constituintes, os advogados interessados têm um prazo de quinze dias para solicitarem ao Tribunal da Praia a abertura de Audiências Contraditórias Preliminares (ACP). Esse procedimento é uma espécie de pré-julgamento, em que o juiz analisa os argumentos e as provas apresentados pela defesa e a acusação e decide se o caso deve ou não ser submetido a uma audiência de julgamento. Se nenhuma ACP acontecer, o Tribunal da Praia terá que julgar os réus no espaço máximo de dois anos, por haver pessoas detidas preventivamente.Por enquanto, a investigação da PJ está encerrada, a não ser que venham a surgir novas informações susceptíveis de envolver outros suspeitos neste mediático caso de narcotráfico. A operação Lancha Voadora, refira-se, facultou a maior apreensão de droga em Cabo Verde, país que, há muitos anos, tem sido utilizado como plataforma para o transbordo de drogas destinadas ao mercado europeu.
Fonte: Jornal A Semana

domingo, 15 de abril de 2012

Vêm aí as coimas para carros poluentes


Vêm aí as coimas para carros poluentes

A partir de segunda-feira, a Polícia vai começar a aplicar multas aos veículos anteriores a 1992 que circulem nas zonas interditas em Lisboa.

11:30 Sábado, 14 de abril de 2012





A Polícia Municipal de Lisboa vai começar, a partir de segunda-feira, a aplicar coimas aos veículos com matrículas anteriores a 1992 que circulem nas zonas onde estão proibidos e os valores podem ir de 25 até quase 125 euros.



Desde o dia 1 de abril que os veículos anteriores a 1992 têm restrições à circulação mais apertadas em Lisboa, no seguimento da implementação da segunda fase da zona de emissões reduzidas (ZER) criada pela câmara com o objetivo de melhorar a qualidade do ar.



Desde essa data, os veículos ligeiros e pesados anteriores àquele ano (sem catalisador) ficaram proibidos de circular na zona a sul do eixo criado pelas avenidas de Ceuta, das Forças Armadas, dos Estados Unidos da América, Marechal António Spínola, Santo Condestável e Infante D. Henrique e pelo Eixo Norte/Sul.



A implementação da segunda fase da ZER restringe a circulação também no eixo Avenida da Liberdade/Baixa, onde desde julho os carros sem catalisador estão impedidos de circular.



Nestas duas primeiras semanas de implementação da segunda fase da ZER, as autoridades e a autarquia optaram por ter uma postura de informação e sensibilização perante os automobilistas, mas a partir de segunda-feira acaba o período de tolerância.



Operações stop ocasionais



"Vamos começar a aplicar as coimas", disse à Agência Lusa o comandante da Polícia Municipal, André Gomes.



Além dos procedimentos habituais, a polícia vai realizar ocasionalmente operações stop para detetar possíveis infratores.



No entanto, o comandante André Gomes sublinhou que, em determinadas ocasiões, o infrator pode não ser mandado parar e a coima ser enviada para casa.



"Não vamos complicar o trânsito. Não faz sentido, na Avenida da Liberdade, estar a criar uma fila enorme", defendeu.



Do contacto que teve estas duas semanas com os automobilistas, o comandante da Polícia Municipal disse que "não ficam muito satisfeitos", mas, depois de os agentes explicarem que o objetivo é melhorar a qualidade do ar da capital, acabam por aceitar.



"Estamos numa altura complicada, de crise. Mas as pessoas podem pôr um catalisador e legalizar o veículo junto do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres", lembrou.



André Gomes referiu ainda que as coimas vão dos 24,94 euros até aos 124,70 euros. De fora destas restrições ficam os táxis e os autocarros, que vão ter um período alargado para fazerem as modificações técnicas que os permitam circular nas zonas de emissões reduzidas.













Inteligência Civil - Detectives, Investigação Privada: UM DIA AINDA SEREMOS ASSIM....!

Inteligência Civil - Detectives, Investigação Privada: UM DIA AINDA SEREMOS ASSIM....!: Olá amigos, vou deixar aqui uma nota relativa a uma Associação Europeia, a APDPE, Associação Espanhola de Detectives Privados. Além da sua p...

UM DIA AINDA SEREMOS ASSIM....!

Olá amigos, vou deixar aqui uma nota relativa a uma Associação Europeia, a APDPE, Associação Espanhola de Detectives Privados. Além da sua página web ser de grande qualidade interactiva, oferecendo aos seus associados uma vasta gama de informação relacionada com a actividade da investigação privada, incluindo instrumentos de trabalho bastante úteis, fiquei bastante encantado com a informação contida na página de apresentação, onde refere a importância do Detective Privado enquanto colaborador fundamental do estado Espanhol....!

É sem dúvida o oposto de tudo o que se passa em Portugal, não obstante a falta de união por parte dos profissionais que actuam no nosso país, a inercia por parte das associações que supostamente nasceram para defender os interesses de todos nós, é também o descaso que os sucessivos governos têm dado à nossa classe profissional, ignorando e colocando ao nível das "bruxas" todos os que se dedicam a esta actividade.

Também é certo que a culpa só nos cabe a nós, pois estamos demasiado ocupados em pensar individualmente, afundando desta forma a pretensão de um dia virmos a ser reconhecidos como um grupo de profissionais competentes e dignos de respeito!

Já ouvi colegas a dizer muitas coisas, como por exemplo "O país é pequeno, para quê arranjar mais...", como também já ouvi dizer "... Que o sol nasce para todos, mas só brilha para alguns...", eu, sou mais adepto da segunda frase, pois penso que quantos mais formos, mais possibilidades temos de vencer os LOBIS  e os VELHOS DO RESTELO deste país, mas que só com muito trabalho e mérito, chegaremos ao sucesso e ao topo do reconhecimento!

Enquanto isso não acontece, por estes ou outros motivos que nos levariam a uma discussão bem mais profunda, resta-nos sonhar com .... UM DIA AINDA SEREMOS ASSIM....!

Cordiais saudações

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lisboa descalça-se por crianças de Cabo Verde e Moçambique


Os lisboetas descalçaram-se durante todo o dia de terça-feira em solidariedade com as crianças de Cabo Verde e Moçambique que nem têm dinheiro para comprar calçado.
A iniciativa internacional, que arrancou em 2006, chegou este ano a Portugal pela mão da associação GaSNova.
A ideia surgiu pela iniciativa de Blake Mycoskie, que percebeu que na Argentina muitas crianças cresciam sem sequer usarem um único par de sapatos. Desta constatação veio a concepção da empresa TOMS, que por cada par de calçado que vende em países desenvolvidos, oferece outro para crianças de um país em desenvolvimento.Em Portugal, o objectivo da GaSNova foi fazer uma campanha de angariação de sapatos para Moçambique e Cabo Verde. A cada par oferecido foi associado um número de registo que permite ao doador saber onde será entregue o calçado.
A associação desafiou, igualmente, a população a descalçar-se e a caminhar sobre uma passadeira de diferentes tipos de solos, na Praça do Comércio, durante todo o dia de terça-feira, 10.
O presidente da GaSNova, Pedro Santos, explica que "a ideia é aproximar a população de um dos maiores desafios do mundo e despertar a atenção das pessoas através dos pés descalços". "Queremos transmitir esta assimetria que muitas vezes cai no esquecimento: estima-se que, se o mundo fosse uma aldeia de 100 pessoas, 40 não teriam sapatos".
Fonte: dn.pt

Cabo Verde: CEMFA admite missão no Mali mas ainda sem orientações para Guiné-Bissau


O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA) cabo-verdiano, Adalberto Fernandes, admitiu esta terça-feira, 10, que Cabo Verde poderá enviar uma missão de assistência humanitária para o Mali, mas sublinhou não ter quaisquer orientações para participar militarmente na Guiné-Bissau.
Falando à Voz da América (VOA) após regressar à Cidade da Praia, depois de participar numa missão na Côte d’Ivoire, o CEMFA cabo-verdiano indicou que as Forças Armadas do arquipélago poderão marcar presença no território maliano com o envio de uma equipa de assistência humanitária, mas não adiantou pormenores.
Sobre a reunião na Côte d’Ivoire, Adalberto Fernandes disse ter participado num encontro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decidiu criar um contingente para ser enviado ao Mali, mas que Cabo Verde não assinou nenhum acordo para que militares nacionais fizessem parte dessa força.O CEMFA cabo-verdiano adiantou que Cabo Verde poderá marcar presença no território maliano com o envio de uma equipa de assistência humanitária formada elementos da protecção civil e da Cruz Vermelha nacional, caso isso se vier a justificar.Em declarações à VOA, o Coronel Adalberto Fernandes referiu que, apesar de Cabo Verde estar a seguir com muita atenção e interesse na estabilidade e reforço da segurança na Guiné-Bissau, "de momento não se coloca nenhuma hipótese" de militares cabo-verdianos serem enviados para a capital guineense.
Adiantou que, até segunda-feira, o Estado-Maior cabo-verdiano não recebeu qualquer informação sobre a questão, lembrando que o ministro da Defesa de Cabo Verde, Jorge Tolentino, está em Luanda numa visita oficial, a convite do se homólogo angolano, Cândido Van-Dunen.Angola preside à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e mantém um dispositivo militar em Bissau, a MISSANG, mas que comunicou na segunda-feira o seu termo sem especificar a data, alegando ser uma resposta às solicitações de "alguns sectores" guineenses.
Fonte: Jornal A Semana

sexta-feira, 6 de abril de 2012

PÁSCOA FELIZ DE 2012

A agência I.C. Detectives Portugal, vem por este meio desejar a todos os colegas de Portugal, Cabo Verde, Brasil e a todos os outros de um modo geral, uma Páscoa Feliz na companhias dos seus ente queridos!

Cordiais cumprimentos,

Paulo Perdigão

sexta-feira, 30 de março de 2012

TRISTEZA VS VITÓRIA

Caros colegas e amigos, 5ª feira dia 29 de Março, ficou marcado na história da investigação privada em Portugal por dois motivos, o primeiro, devido à condenação pelo tribunal de Gondomar a um ano de pena suspensa, do nosso querido amigo e colega Detective Ferreira, Presidente da Associação Nacional de Detectives Privados Portugueses, o segundo, pela sua absolvição enquanto no desempenho das suas funções como Detective Privado, quando estava acusado de devassa da vida privada.

A tristeza que me refiro, deve-se ao facto da condenação, que teve como base a agressão a um agente da PSP, a quando da "invasão" à sua casa, por parte das autoridades, para efectuarem busca domiciliária, que, optaram por lhe arrombar a porta da casa. O próprio Juiz não conseguiu entender muito bem o porquê desta actuação por parte da polícia, tendo em conta que a pena a aplicar no crime que estava a ser investigado, não era superior a um ano de prisão. 
Tive oportunidade de falar sobre o assunto com ele, ao que me informou ter tido uma reacção instintiva, por ter acordado em sobressalto com o barulho do aparato policial.

Penso que nessa situação, qualquer um de nós teria a mesma reacção, pois quando se trata de defender o nosso lar e a nossa família, de tudo somos capazes!

Contudo, fica aqui a minha palavra de solidariedade e apoio a um homem que tem dado tudo de si a uma causa nobre e que mesmo condenado, acaba por dar mais um importante contributo à classe, que passo a falar de seguida.

O motivo de Vitória, prende-se com o facto do nosso colega ter sido absolvido no processo que desenrolou todo este caso, ou seja, o Juiz que julgou este caso, considerou que não houve devassa da vida privada, enquanto um detective privado no desempenho da sua actividade profissional, captou imagens do alvo da investigação para um processo de divorcio, enquanto este estava em local publico.

É sem dúvida uma vitória muito importante para todos os profissionais e ainda um motivo para nos mantermos ainda mais unidos e lutarmos pela regulamentação da actividade de investigação Privada em Portugal.

Amigo Ferreira, penso que todos os profissionais neste momento, lhe estão gratos, pelo contributo importante que acabou de dar, apesar de ser de uma forma penosa para si. Quero em meu nome e em nome de todos aqueles que acreditam no futuro, desejar-lhe muita força e que não desista nunca da genica e da garra que tem tido, ao encarar os desafios e as dificuldades em prol de uma profissão e de todos nós!

Um grande e cordial abraço, ESTAMOS JUNTOS!

Paulo Perdigão

segunda-feira, 26 de março de 2012

ORIENTAÇÕES


Antes de você contratar uma investigação é importante que você adote determinados procedimentos:
1-Lembre-se sempre de que o sigilo é pressuposto básico para o sucesso de sua investigação, sem ele nada vai dar certo.
2-Tome todos os cuidados para que ninguém saiba sobre a investigação, evite deixar pistas, como exemplo o telefone e endereço da empresa contratada. Não comente sobre o assunto com quem vai ser investigado,"nem por brincadeira",ou com pessoas que não sejam de sua absoluta confiança.
O ideal é não comentar com ninguém.
3-Uma investigação não se faz da noite para o dia, é preciso que você tenha calma e equilíbrio no decorrer do trabalho. Evite tomar qualquer atitude precipitada e aguarde o resultado da investigação.
4- É preciso que você estabeleça estratégias do que pretende fazer caso forem confirmadas na investigação as suas suspeitas. Defina com clareza se você tem como meta apresentar as provas à pessoa investigada ou iniciar algum procedimento jurídico.
Isto é importante, pois, no caso da segunda hipótese as provas não devem ser apresentadas de imediato, devendo-se primeiro procurar o auxílio de um profissional do direito, ou seja um advogado, para que você não tenha prejuízos sociais e financeiros.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O DESEMPENHO ÉTICO DA FUNÇÃO DE DETETIVE PARTICULAR NAS AGÊNCIAS DE INVESTIGAÇÕES NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO


Atualmente, cada vez mais pessoas, procuram o serviço de um detetive particular. Na maioria dos casos são cônjuges com suspeita de traição, pais preocupados com o comportamento dos filhos, empresários que duvidam dos próprios funcionários, advogados no auxilio do próprio trabalho, entre outros.
As primeiras agências de investigações surgiram em caráter familiar e eram caracterizadas por uma forte ligação territorial. Desse modo, essas agências surgem no início do Século XX para oferecer um suporte operacional à tradicional figura do detetive particular, tendo em vista a crescente complexidade social e o desenvolvimento econômico e tecnológico.Os requisitos fundamentais para o exercício da atividade de detetive particular em relação aos clientes e aos investigados são:Ética,Pontualidade, Precisão, Discrição, Educação e Seriedade. Devendo estes estar aliados simultaneamente a um espírito curioso-verificador, uma predisposição ao raciocínio analítico, meticuloso, submetido a procedimentos científicos, uma boa memória e uma grande paciência.Pela natureza da relação contratual estabelecida e a garantia do sigilo, ao detetive particular contratado são fornecidas pelo cliente informações básicas sobre a pessoa que deve ser investigada como, endereço e características da residência, local de trabalho, lugares freqüentados, além de fotos e placas do(s) veículo (s), para averiguação de hábitos e pessoas que freqüenta. O detetive particular acompanha cada deslocamento da pessoa investigada e documenta cada comportamento suspeito por meio de fotos e/ou filmagens que, ao final, serão incorporados a um relatório final.Portanto, é sempre aconselhável contratar agências com ampla experiência na área de investigação, cuja equipe seja composta por detetives particulares profissionais, escolhidos pela competência e o desempenho ético de suas atividades. Ao escolher uma agência de investigação é necessário avaliar sempre o aspecto histórico, as metodologias operacionais e o suporte tecnológico.Neste sentido, também assume particular relevância o comportamento deontológico (ético) que o detetive particular deve ter em relação ao seu cliente:Ao ser contratado o detetive particular deve sempre informar ao cliente sobre as normas que regulam a atividade de investigação;O detetive particular, antes de aceitar um novo trabalho profissional, deve avaliar minuciosamente a existência de incompatibilidade com relação a outros serviços contratados em precedência. Em caso de conflitos de interesses entre vários clientes é obrigação do detetive particular renunciar a um dos trabalhos;O detetive particular deve renunciar ao trabalho quando este infringir, mesmo que abstratamente, o ordenamento jurídicovigente no País a ser executado o serviço. Ainda, quando poderá caracterizar-se como obstáculo ao normal desempenho das investigações dos órgãos de segurança pública;O detetive particular no âmbito do regime democrático e do estado de direito, deve desempenhar seu dever profissional com o máximo compromisso e seriedade, evitando sempre e em qualquer caso, cometer atos que possam limitar direitos fundamentais constitucionalmente protegidos;O detetive particular possui como fundamento de sua atividade e na relação de confiança estabelecida com o cliente, manter o sigilo absoluto sobre as informações obtidas no exercício da atividade investigativa;O detetive particular, em nenhuma hipótese, pode utilizar-se das informações obtidas por meio de seu oficio, para beneficio próprio ou de terceiro estranho à relação contratual;O detetive particular deve comportar-se com a máxima discrição e honestidade profissional, sobretudo, quando a natureza das informações obtidas é particularmente delicada;O detetive particular pode utilizar-se de todos os meios de comunicação lícitos para divulgação de sua atividade. Assim, poderá empreender a iniciativa mais oportuna e conveniente para difundir a própria atividade profissional, sendo vedada qualquer espécie de publicidade abusiva ou enganosa;O detetive particular não pode assumir um trabalho de investigação se tiver conhecimento que o potencial cliente já está sendo assistido profissionalmente por outra agência de investigação, salvo quando o cliente o libera de tal obrigação ou a outra agência demonstre expressamente de ter renunciado ao serviço outrora contratado.