sábado, 7 de janeiro de 2012

PENSAMENTO

"FAZER O QUE SE GOSTA, É LIBERDADE, GOSTAR DO QUE SE FAZ, É FELICIDADE"

REQUISITOS PARA O SUCESSO DE UM INVESTIGADOR - PARTE 2

Olá meus amigos, hoje vou continuar a matéria do dia de ontem. Resumidamente, são atribuições que no fundo todos nós nascemos com elas, cabe então a cada um estimular essas capacidades, para no dia-a-dia nos tornarmos melhores profissionais.

INTELIGÊNCIA ORDINÁRIA E SENSO COMUM


Bom senso, bons julgamentos, argumentos discretos e seguros, habilidade na aplicação das técnicas de investigação, análise e interpretação, entre outros, são os meios oportunos para a solução de um crime.

MENTE SÃ E DESOBSTRUÍDA


Ter a cabeça fria significa a inexistência de preocupações, uma mente livre e leve. Nestas condições existe um claro favorecimento para o desempenho de um trabalho responsável e consciente. Sem temores e imparcial. Uma mente congestionada e preocupada, implica um julgamento precipitado, por sua vez, conduzindo a uma investigação fragilizada, a conclusões inseguras, a injustiças para com colaboradores, testemunhas, vítimas e suspeitos.

PACIÊNCIA ENTENDIMENTO E CORTESIA

A paciência é a arma do alcance. O entendimento é a arma do bom senso. A cortesia, é a chave mestra de todas as portas! O nervosismo irrita, bloqueia, impede. Assim, assuma-se, controlando os seus impulsos e as suas reacções.

HABILIDADE DE ACTOR

Este é um atributo de grande poder de persuasão. O actor convence, comove, inspira, influencia através da sua arte e habilidade cénica. Na investigação, há momentos em que não podemos ser diferentes. A diferença está apenas no objectivo. O actor agrada ao publico. O objectivo do investigador é, obter a verdade. Este atributo, é de grande valor em serviços de infiltração, serviços sob disfarce, protegendo a identidade do executor e a sua missão.


CAPACIDADE PARA ADQUIRIR CONFIANÇA

Requisito este, basicamente individual porque se fundamenta em factores como: personalidade, atitudes, integridade, simpatia e sinceridade. A confiança trai o segredo e a mentira e deixa acender a luz da verdade.

PERSISTÊNCIA E RESISTÊNCIA

Diz o ditado popular que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" ou "quem não chora, não mama". Sabedoria esta incontestável. Persistir é sem dúvida conseguir. Persistir exige tempo, esforço, dedicação e resistência.Resistir é suportar a tudo, às reacções, às agressões, às calunias, À tentativa de corrupção, à fome, etc.

PERMANENTE LEITURA

O interesse pela leitura de conhecimentos em geral,  dá mais desenvoltura ao investigador, bastando pelo menos um bom entendimento dos conceitos básicos e em especial destes mesmos conceitos quanto à sociologia, a psicologia  e dos problemas de ordem legal e de tratamento para com a pessoa humana.

VISÃO FOTOGRÁFICA

O fácil reconhecimento de pessoas, especialmente daquelas que já se envolveram em crimes, facilita consideravelmente, associada à lembrança das actividades que as mesmas exercem e das razões pelas quais já responderam por crimes; associada ainda à lembrança do "modus operandi" praticados pelas mesmas.

AUTO ADAPTAÇÃO

Capacidade de imediata adaptação a qualquer circunstancia ou local e ser tão engenhoso quanto necessário para a ocasião.

CAPACIDADE DE FAZER AMIGOS E COLABORADORES

A amizade também é fonte segura.Auxilia, socorre, traz cooperação, colaboração, confidências e apoio.

CONHECIMENTO DAS TÉCNICAS

De aproximação, de entrevista, de interrogatório e dos recursos electrónicos e científicos. De como tudo funciona e de todos os seus procedimentos. Tudo isto proverá o investigador de bases estáveis para uma boa investigação.

TACTO, DIGNIDADE E CONTROLO

Perspicácia, sensibilidade, astúcia e experiência. Ser probo. Dominar-se e dominar. Atributos que demonstram ser o investigador, realmente profissional.


INTERESSE, ORGULHO E FIDELIDADE

Outras qualidades que levam ao sucesso. Interessar-se pelas obrigações, é demonstração de responsabilidade. Orgulhar-se do que faz, é prova plena de consciência. A fidelidade é prova de idoneidade.

Está concluída esta fase. foram aqui mencionadas algumas das qualidade mais importantes que um investigador profissional deve procurar apurar e interiorizar. Sem querer ser presunçoso ou mais inteligente que ninguém, com toda a humildade, abertura e espírito de cooperação, apenas deixo aqui o meu contributo para que todos possam partilhar de conhecimentos e aprendizagens de forma a enriquecer o seu património cultural, tanto pessoal como profissional.



PRÓXIMA MATÉRIA: OBJECTIVOS E BASES ELEMENTARES DA INVESTIGAÇÃO


Cordiais cumprimentos a todos, está na hora de um merecido café...! ;
)

PENSAMENTO

"NÃO EXISTE NADA TÃO PREJUDICIAL PARA O CARÁCTER, COMO DEIXAR TAREFAS MEIO ACABADAS"

REQUISITOS PARA O SUCESSO DE UM INVESTIGADOR

Hoje vamos continuar a nossa caminhada temática, com uma matéria que com certeza apaixona qualquer um que tenha a investigação privada como paixão e profissão. Vou abordar aqui alguns itens que são de real importância para o profissional.

SHERLOCK HOLMES:
As 7 regras do pensamento investigativo.

1º Criar a hipótese do acontecido e prevenir-se contra essa hipótese.  É a primeira regra da investigação criminal.

2º Nunca duvide, é um engano capital firmar uma teoria antes de obter dados.

3º Dedique-se. Identifique o que você tem. Depois, determine o que precisa. Então, procure o que você precisa, no lugar onde deve encontrar.

4º Nada é tão sem importância para se desprezar. Não creia na primeira impressão, concentre-se sim nos detalhes.

5º Humildade é sempre uma grande arma.

6º É engano confundir factos estranhos com mistério. O crime mais comum é sempre um mistério, porque não apresenta nada de novo ou de especial, do qual, as deduções não possam ser retiradas.

7º Quando eliminar o impossível, o que restar, ainda que improvável, deve ser a verdade.

ATRIBUTOS PARA O SUCESSO DE UM INVESTIGADOR:

Os atributos que se seguem são desejáveis para a formação do perfil profissional e da personalidade de um investigador profissional.

ESPÍRITO DE SUSPEIÇÃO

Não tome nada como grandioso. Seja cauteloso com as coisas óbvias e com a perspicácia das pessoas, capazes de rapidamente produzirem situações de álibis. O investigador deve suspeitar, duvidando de tudo e de todos, até onde for possível, para poder esclarecer todas as dúvidas.

ESPÍRITO DE CURIOSIDADE

A curiosidade traz a revelação e a aprendizagem. muitos casos são resolvidos por investigadores que se preocupam com um determinado detalhe, com o traje ou um veículo e até mesmo com determinadas expressões ou evasivas. A curiosidade como hábito e desejo de aprender a verdade, sempre conduzem a factos importantes que jamais seriam obtidos de outro modo.

ESPÍRITO DE OBSERVAÇÃO

A observação é sem dúvida uma arma poderosa, muito mais quando aplicada a ela, o uso dos cinco sentidos, porque são eles importantes na prevenção e detecção de um crime. A observação, aliada ainda à lembrança como registo de memória e à associação de ideias como recurso de memória, torna-se imbatível e verdadeira fonte sugadora de revelações. Nada deixa passar e transmite ao cérebro os pontos de buscas por esclarecimentos.

MEMÓRIA

É a habilidade ou a capacidade de registar factos e ocorrências passadas, servindo essa habilidade ou capacidade ao investigador, para obter respostas às suas dúvidas. A solução de muitos casos, tem sido possível em virtude dessa habilidade que dá condições de se lembrar do minuto de determinada hora ou dia com precisão, do "modus operandi" detalhadamente, das características físicas de determinado individuo, etc.. A melhor forma de se registar na memória algum facto ou acontecimento, é por associação de ideias.

Amanhã, irei continuar este tema relativo às atribuições que um investigador deve estimular ao longo do tempo, para conseguir atingir o seu expoente máximo quanto à actividade.

Agora vou estalar os dedos e beber um cafézinho!! ;)

Um abraço e até amanhã!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Navio Patrulha “Guardião” será baptizado amanhã em São Vicente



O Navio Patrulha "Guardião" vai ser entrega e baptizado amanhã, 7, no Porto
Grande, em São Vicente, a cerimónia será presidida pelo Primeiro-ministro, José
Maria Neves.O navio vaireforçar o patrulhamento da Zona Económica Exclusiva
de Cabo Verde (ZEE) e realizar acções de busca e salvamento, fiscalização,
combate ao tráfico ilícito, pesca ilegal,entre outras actividades.
O Guardião tem uma dimensão de 50 metros, que pode atingir até 25 milhas
por hora, podendo navegar em condições de segurança no estado de tempo e de mar
prevalecentes na ZEE de Cabo Verde.O Navio foi construído no Estaleiro
DAMEN, na Holanda, e é co-financiado pelo Estado de Cabo Verde, pela Enapor e
pela ORET- Cooperação Holandesa no valor de 10.9 milhões de euros.
Fonte: Expresso das Ilhas.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

PENSAMENTO

"O FUTURO PERTENCE AQUELES QUE ACREDITAM NA BELEZA DOS SEUS PRÓPRIOS SONHOS!"

O RELATÓRIO ESCRITO


O relatório escrito é uma ferramenta de extrema importância para o trabalho do I.P., é a última a ser usada para completar uma boa investigação, ou como complemento intermédio da mesma.

Um bom relatório, é o resultado de uma boa investigação. Nesta matéria, irei dar algumas dicas para a elaboração de um relatório.

Uma das maiores diferenças entre o humano e os animais, é a capacidade que o Homem tem em aprender, ler e escrever. Essa capacidade, permite haver uma eficaz comunicação entre as pessoas, podendo relatar o que vê, ouve, sente, cheira, etc. O relatório escrito, é um dos principais factores no que toca ao sucesso ou ao fracasso de cada pessoa individualmente, ou até de uma empresa no geral.

Um Investigador Privado competente, deve ser capaz de elaborar um relatório escrito de forma clara e objectiva, em bom português tanto a nível de escrita, como de gramática. Ser o melhor investigador do mundo não é suficiente, se o mesmo não souber transmitir no papel ao seu cliente, o resultado do seu trabalho.

A pessoa que lê o relatório elaborado pelo P.I., deverá ter uma imagem clara e fiel de toda a actuação por parte do P.I., este deve ser completo, de fácil entendimento e conclusivo de toda a acção desenvolvida no terreno por parte do P.I., logo, é fundamental tomar notas ao longo de toda a investigação, de forma a haver um registo de todos os pormenores recolhidos. É de extrema importância fazer esses registos de forma dissimulada e discreta, para que não haja constrangimento ou algum tipo de problema durante abordagens não esperadas. As notas são então muito importantes, escusado será dizer que não se deve fiar somente sua na memória.

Existem dois tipos de relatórios escritos para P.I., são eles o RELATÓRIO SUMÁRIO, que poderá ser solicitado pelo nosso cliente, para este decidir se quer ou não continuar com a investigação, de acordo com os elementos recolhidos até ao momento e o RELATÓRIO FINAL, este último conclui a investigação, devem ser explicados os motivos, as razões, deverão ser respondidas todas as questões que levaram o cliente a contratar o serviço. Este relatório tem cariz definitivo, ou eventualmente, caso o resultado não tenha sido o desejado, deverá poder ser reaberto numa possível decisão por parte do cliente, optando pela continuação do serviço.

Para um relatório ser bem elaborado, o seu autor não tem necessariamente que ser portador de curso superior, ou especialista em escrita,  terá sim que ter habilidade e senso comum, com treino e dedicação, é atingido o grau desejado.

Tenha em mente que, um bom relatório escrito, não é de forma alguma do tamanho de um "testamento", pense por exemplo num telegrama e que as palavras que lá coloca, valem dinheiro, logo, deverá colocar em poucas palavras todos os acontecimentos relevantes. Isto faz com que seja objectivo e não se perca no texto que está a redigir.

CONCLUINDO:

Um relatório escrito não deverá ser extenso, deverá conter todos os factos recolhidos, expressos de forma clara e compreensível para quem o vai ler, deve conter os dados de acordo com o que foi solicitado, neste contexto, não deverá conter opiniões ou sentimentos de quem o executa. A opinião ou o estado de espírito do investigador, não deverão nunca fazer parte de um relatório escrito.

Espero que esta matéria tenha sido do interesse geral. Volto em breve com mais temas!

Até lá, um abraço!

Paulo Perdigão


HOLOCAUSTO!

Na operação Natal da GNR que durou apenas 4 dias morreram 11 pessoas e ficaram 24 feridas com gravidade, em 604 acidentes! Isto significará, no final dos 30 dias seguintes, pelo menos 13 mortos. Estes dados são apenas os fornecidos pela GNR.

Não estão incluídos nestas estatísticas os restantes dados fora desta operação especial da GNR.
Sempre que presto alguma atenção às estatísticas dos acidentes rodoviários e respectivas consequências, sobretudo em perda de vidas humanas e danos corporais, não consigo deixar de sentir um tremor a percorrer-me a “espinha”.

Dependendo da fonte e do método aplicado, falamos numa média de entre 16 a 18 mortos por semana (a 30 dias), nas estradas portuguesas. E pasme-se: a maior parte destas vítimas resulta de acidentes durante o dia, normalmente a horas de pouco tráfego, com piso seco e por despiste. É verdade que o número de acidentes, de mortos e de feridos tem vindo a diminuir ao longo da última década.

Em 2010 o número de vítimas mortais foi de cerca 840 (a 30 dias), contra cerca de 1860 em 2000. Também o número de feridos graves e ligeiros diminuiu (cerca de 22%) mas não o bastante para que toda esta situação não se assemelhe a uma grave catástrofe natural ou nuclear. Em 2011 o panorama não será muito melhor, quando o balanço for efectuado.

É nas Estradas Nacionais e nos arruamentos urbanos que se concentram o maior número de mortos e feridos graves. Apesar de muitos erros técnicos na concepção das nossas estradas e de concentração de tráfego nas ruas das nossas cidades, nada justifica a dimensão deste flagelo a não ser a indisciplina, ignorância e negligência de muitos condutores e alguns peões.

Se anulássemos o efeito positivo que os dispositivos de segurança activa e passiva que actualmente equipam quase todos os veículos – como o ABS, ESP, DTC e PSM, os airbags, os sistemas de bloqueio dos cintos, os Isofix, etc. – bem como as melhorias introduzidas nas vias rodoviárias, poderíamos talvez concluir que pouco foi de facto concretizado do lado do condutores para que este “holocausto” quase desapareça. Ainda assim, é nas auto-estradas, muitas delas com desenho técnico deficiente e em alguns casos com pisos de “cross”, que o menor número de mortos e feridos graves acontece, proporcionalmente falando. 

Recorde-se que, em geral e em média, em cada 100 feridos graves, seis acabam por falecer em consequência do acidente. Mas as estatísticas também nos revelam que quando as sanções pecuniárias e acessórias são agravadas e se tornam obrigatórios determinados comportamentos mais seguros (i.e. 50 km/h nas localidades, uso obrigatório de cinto de segurança nas cidades, etc.) a sinistralidade mortal reduz-se de forma notória. Sinceramente, creio que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, bem como as divisões de trânsito da GNR (futura BT novamente) e PSP têm dado o seu melhor. Mas também creio que é necessário fazer muito mais. Concretizar! É necessário ser muito incisivo na educação colectiva dos condutores e proporcionalmente punitivo. Aqui diria mesmo, à Alemã, sem contemplações.

Se por efeitos das emissões de gases e partículas é conveniente manter a velocidade máxima nas AE em 120 km/h, para efeitos da segurança rodoviária, parecia-me mais racional permitir um pouco mais (140 km/h) e ser absolutamente severo nos excessos. Nas localidades, a violação de sinais de trânsito, sobretudo dos semáforos, deveria também ser duramente castigada. As lombas sonoras em zonas de travagem, que apenas servem para derrapagens em piso molhado, deveriam ser substituídas por piso antiderrapante adequado, a sinalização de cruzamentos e de entradas de vias nas EN muito mais visíveis, etc., etc. Muito disto já consta no papel, mas muito falta concretizar.

Num ano de difícil orçamento, a questão dever-se-ia então colocar: Qual seria o seu custo-benefício, para o País, poupando estas vidas, dias de paralisação dos feridos graves e ligeiros, helicópteros e ambulâncias do INEM e despesas hospitalares? E insisto, qual deveria ser o papel das seguradoras neste plano? Se o país é o principal interessado em termos macro, afinal não são elas também umas das principais interessadas em termos micro?

Matéria gentilmente enviada por Lino Gonçalves.

FACEBOOK: ESTARÁ A VIOLAR A LEI?

Um estudante alemão, está a processar o "Facebook", por julgar ter descoberto que esta rede social mantêm em seu poder dados que deveriam ter sido eliminados, após o usuário da rede os apagar!

É sem dúvida preocupante, tendo em conta que em todo o mundo, são já 800 milhões de pessoas a usar esta rede social.

Assista ao vídeo e tire as suas conclusões, tanto em relação ao "Facebook", como a outras redes que possa estar conectado...!






 Matéria gentilmente enviada por Lino Gonçalves.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

DETECTIVES PRIVADOS CONTRATADOS POR JORNAIS, ENTRARAM NA CONTA DE EMAIL DE GORDON BROWN

A polícia britânica encontrou provas de que detectives privados contratados por jornais entraram na conta de correio electrónico do ex-primeiro-ministro Gordon Brown quando este era ministro das Finanças do Governo de Tony Blair.
Segundo um exclusivo do jornal The Independent publicado nesta segunda-feira, centenas de outras pessoas também tiveram as suas contas de email interceptadas: poderão ser talvez tantas ou mais vítimas do que aquelas que viram os seus telefones escutados por ordem dos responsáveis do tablóide News of the World, do grupo News International, do magnata australiano Rupert Murdoch. O escândalo das escutas, que rebentou o ano passado, levou ao encerramento do jornal, que era o mais vendido no Reino Unido.

A equipa Tuleta, formada por oito agentes da Scotland Yard de Londres, está a investigar a possibilidade de vários jornais terem contratado detectives privados para acederem a computadores. Segundo o Independent, que cita fontes não-identificadas, foi no decorrer desta investigação que a polícia chegou aos emails de Gordon Brown, na altura ministro das Finanças (só em 2007 é que chegou a primeiro-ministro) e também à correspondência electrónica do ex-conselheiro do Partido Trabalhista Derek Draper. O jornal refere que a polícia já tem na sua posse 20 computadores que estão a ser analisados.

Oficialmente, a Scotland Yard não quis comentar a notícia do Independent, explicando que se trata de uma investigação em curso. A News Corporation também não comentou. O grupo ordenou o encerramento do News of the World em Julho de 2011, depois de terem surgido notícias e provas de que o jornal teve acesso às mensagens de telemóveis de celebridades, políticos e mesmo vítimas de homicídio. Pelo menos dez pessoas ligadas ao jornal já foram detidas para interrogatório numa investigação policial que ainda está a decorrer, em paralelo com um extenso inquérito parlamentar.

Até à data, o News of the World foi o único jornal a admitir a prática de escutas, embora alguns jornalistas e celebridades tenham afirmado numa comissão de inquérito que esta prática de espionagem é utilizada por toda a imprensa tablóide britânica. Na notícia do Independent não é referido nenhum jornal em particular que esteja envolvido neste novo escândalo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A FOTOGRAFIA E A SUA IMPORTÂNCIA NA INVESTIGAÇÃO PRIVADA

FOTOGRAFIA NA INVESTIGAÇÃO PRIVADA

A fotografia, é um dos elementos mais importantes no campo da investigação, tanto civil como criminal. A máquina fotográfica ou a máquina de filmar, são sem dúvida os auxiliares principais do I.P. 

Qualquer que seja o tipo de serviço para O qual ele seja solicitado a executar, a fotografia ou a filmagem, sempre se encaixam em alguma parte da investigação.

Se o alvo é uma pessoa desaparecida, a foto torna-se um elemento importante na sua identificação. Nos casos de polícia, a fotografia é de extrema importância para identificação de criminosos, é com elas também que poderá ser feito o reconhecimento de autores de crimes por parte de testemunhas.


Se o I.P. está a observar alguém, a máquina de filmar ou fotográfica, será sempre um recurso útil.

Não é necessário que o I.P. seja um fotógrafo profissional para fazer fotografias aceitáveis, o essencial é possuir uma boa máquina fotográfica.
O uso de máquinas de filmar, é essencial nas investigações que envolvem movimentos.

Um Investigador Privado, deve usar uma máquina fotográfica ou de filmar, equipada com alta capacidade de zoom óptico, para cima de 15x. Muitas máquinas valorizam o zoom digital, embora este não tenha a qualidade desejada e seja desaconselhado. O zoom digital, aumenta digitalmente a imagem, será o mesmo que usar o zoom do computador para ver algum detalhe da foto, quanto mais abre o zoom, mais ele aumenta, mas perde a nitidez do objecto. O mesmo se passa com uma máquina que só tenha aumento digital.

No trabalho de observação, a máquina fotográfica ou de filmar presta um serviço inestimável, tal como posso demonstrar no exemplo que se segue:


Fui solicitado por uma conceituada companhia de seguros, para tentar comprovar que esta, estaria a ser alvo de fraude por parte de um segurado.
O individuo em questão, participou à seguradora ter sido vitima de um aparatoso acidente, tendo ficado impossibilitado de trabalhar, de se mover ou mesmo sair de casa. Este, entrou com um pedido de indeminização por acidente pessoal ao abrigo da sua apólice, queixou-se de fortes dores nas costas, dificuldades em mover o corpo, andar a pé ou curvar-se.


A minha equipa de investigadores, todos os dias pela manhã, deslocava-se à residência do investigado, observando a sua rotina diária. Num desses dias, o sujeito foi observado a dirigir-se a um salão de jogos, onde passou uma tarde inteira a jogar "snooker", obviamente a nossa equipa de I.P. registou as imagens do momento. Numa outra situação, o individuo foi com outros amigos jogar futsal num pequeno recinto local. O individuo, todos os dias ia ao café da região, onde brincava com os amigos e jogava dardos. Inclusive, durante dois dias, o alvo esteve a fazer obras de mudança de telhas na casa de um vizinho. Todas estas situações, foram registados pela nossa equipa de I.P.
 
Depois de vários dias de observações, com base em todos os elementos, principalmente com base nas imagens recolhidas durante a investigação, elaborei o relatório final ao meu cliente, ficando assim provado que o investigado não estava com qualquer problema físico que o obrigasse a permanecer imobilizado e a não poder trabalhar, tal como este tinha tentado fazer acreditar, tendo desta forma, a companhia de seguros desmascarado o seu segurado e tomando as necessárias medidas legais.


Através deste exemplo, pode ver-se o quanto é importante registar em imagem, todos os momentos de uma observação, para resolver com sucesso determinado tipo de casos.

CAMPANA = OBSERVAÇÃO DISCRETA, FIXA OU MÓVEL (PARTE - 2)


OBSERVAÇÃO OU CAMPANA FIXA

A maior dificuldade na observação fixa, é o investigador Privado que a executa, não se fazer notar no local onde a desempenha, mantendo sempre a discrição e o anonimato.

O investigador Privado deve procurar locais discretos onde possa efectuar a observação, caso não seja possível, deve enquadrar-se com o ambiente. Como tal, deve utilizar recursos diversos, inclusive usar roupas ou trajes que possam eventualmente não lhe ser habituais. As dificuldades para a campana fixa serão tanto maiores quanto mais deserta ou menos movimentada for a área a ser observada.

Um dos meios para se obter melhores resultados em Campanas fixas, é o de realizar a observação a partir do interior de prédios, cafés, restaurantes ou áreas de fácil acesso ao publico, próximas ao objecto de observação. Cuidados, naturalmente devem ser tomados pelo Detective para que não seja descoberto ou para que a indiscrição de terceiros não coloque o trabalho em risco.

Quando a observação é realizada do interior de prédios, os binóculos, máquinas fotográficas e máquinas de filmar, poderão ser magníficos auxiliares. Outro recurso para possibilitar a execução de campana fixa, é o da utilização de disfarces, para que os Detectives sejam confundidos com o ambiente, estes dependerão naturalmente das características dos locais e do tipo de frequentadores dos mesmos. Veículos disfarçados constituem ainda, mais um recurso para a realização de observações estáticas.

OBSERVAÇÃO OU CAMPANA MÓVEL
 
O seguimento móvel pode ser feita a pé, em veículos ou pelos dois meios, é um tipo de serviço que exige dos Detectives, além de muita concentração e destreza, alguns cuidados especiais, tais como:

1 – Ter um prévio conhecimento do alvo a ser observado, o que pode ser feito por indicação do cliente, através de fontes de informação, ou recorrendo-se a documentos identificadores;

2 - Procurar conhecer os hábitos e locais de frequência do sujeito a ser observado;

3 - Uso de roupas ou acessórios que não chamem a atenção;

4 – Adaptação ao ambiente que o rodeia, eventualmente recorrendo o I.P. a pequenas modificações na aparência, tais como, o uso de roupas adequadas, uso de disfarces faciais, ou uso de acessórios tais como chapéu, óculos, etc.;

5 – Estar sempre munido de dinheiro para fazer frente a despesas que possam vir a ser necessárias, para evitar a interrupção do serviço.

O seguimento pode ser feito por um só I.P. em casos excepcionais e quando não houver risco de atrapalhar o serviço em execução.
Contudo, o seguimento feito por dois ou mais I.P., oferece geralmente maiores probabilidades de sucesso, porque:

- Serão mais “olhos” a observar o sujeito, podendo ser arquitectada a estratégia que melhor se adequa ao serviço a ser executado, evitando desta forma surpresas, tais como de virada de esquina em que o I.P. possa ser surpreendido pelo sujeito,

- Permite a modificação das posições dos seguidores, diminuindo, assim, as possibilidades de serem detectados.

- Estes foram somente alguns exemplos, obviamente com uma formação mais elaborada, estarão disponíveis maiores e mais pormenorizados detalhes.

SEGUIMENTO COM VEÍCULOS

O seguimento  em veículos motorizados, é geralmente mais difícil do que o seguimento feito a pé.

Um dos principais obstáculos que os I.P. encontram no terreno, são sem dúvida as condições de trânsito. Para que seja bem sucedido o seguimento com uso de veículos, será ideal que o I.P. disponha de vários veículos, inclusive de duas rodas, pois estes além de poderem circular melhor em condições de transito intenso, são, pelas suas características, mais rápidos e ágeis.
 
Obviamente, o seguimento feito por dois ou mais veículos, será bastante mais eficaz, podendo ser o seguimento feito, recorrendo à alternância de posições entre os I.P. envolvidos, de forma a não comprometer a operação.

Existem várias técnicas para que  o seguimento nocturno  que o I.P. poderá usar para não perder de vista o seu alvo, entre as quais, colocar um adesivo reflector na traseira do veículo seguido, ou até tapar parte de um dos faróis traseiros.

Nunca esquecer:

Um alvo, poderá facilmente identificar ou lembrar-se de um rosto ou silhueta, ao fim de se cruzar com ele por três vezes no mesmo dia ou em dias seguidos, daí ser muito importante manter sempre uma distância de segurança e usar sempre da maior discrição possível!

Na próxima publicação irei abordar resumidamente, o tema e a importância da fotografia na actividade da investigação privada.

Até lá um abraço a todos!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CAMPANA = OBSERVAÇÃO DISCRETA, FIXA OU MÓVEL (PARTE - 1)

 É a expressão de Gíria utilizada no Brasil, que significa observação ou vigilância discreta nas imediações de algum lugar, para conhecer os movimentos de pessoas ou para verificar a chegada ou aparecimento de alguém. Significa ainda, o seguimento de alvos, de modo discreto, para conhecer os seus movimentos e ligações.

A Campana é empregada pelas polícias, por criminosos e também por  Detectives Privados. Os bandidos usam-na para cometer os seus crimes, vigiam os locais, para conhecer os hábitos e os movimentos dos moradores (home-jacking), assim como de funcionários dos estabelecimentos onde pretendem dar o seu golpe e ainda, para evitar surpresas por parte da polícia, durante a acção.

É tão típica esta última maneira de proceder, que o ladrão que fica na vigilância, recebe a designação de campana. Uma das táticas atualmente usadas pelos ladrões é seguirem s sua vítima após esta ser meticulosamente escolhida, para a abordar no momento e lugar oportuno. Esta espécie de vigilância por parte dos gatunos, está muito generalizada, especialmente entre os "vigaristas" e assaltantes de rua, assim como a praga do momento, 0 “car-jacking”, em que a vítima é escolhida de acordo com a viatura que os bandidos procuram.

Normalmente são escolhidas pelos bandidos pessoas mais frágeis, como senhoras ou idosos, pois apresentam risco de confronto menor. É por vezes utilizada a violência extrema, de forma a surpreender a vítima, sem que esta tenha tempo ou oportunidade de reagir. Este “modus operandi”, nasceu pela dificuldade que os bandidos têem em roubar veículos pelo antigo método, através de "ligação directa", devido à grande evolução em tecnologias de segurança adoptadas pelas marcas de automóveis, principalmente de alta gama, no entanto, existem “scanners” descodificadores dos códigos de ignição, para colocar os veículos em andamento, o que requer intrusão no habitáculo do mesmo. Estes aparelhos são caros e esta operação acarreta maiores riscos para os bandidos, acabando estes por optarem pelo uso da violência, tornando-se uma acção mais rápida e eficaz.

 
O USO DA CAMPANA

O Detective Privado, usa igualmente a campana fixa e móvel. Estas devem ser desempenhadas com grande atenção e sentido de responsabilidade, porque inegavelmente essa forma de trabalho traz muitas vezes grandes benefícios nas investigações, podendo acontecer em alguns casos, a campana ser o último ou mesmo o único recurso, para obtenção de provas para conclusão de um determinado caso, ou para localização de pessoas.
 
A Campana pode servir para localização de pessoas, para ser conhecida a movimentação e ligação entre pessoas, para se observar reuniões e encontros de pessoas, para prevenir a prática de crimes e, de modo geral, para obtenção de provas em torno de assuntos penais, cíveis, comerciais, além de muito utilizada em casos de infidelidade conjugal.

CICLO DE APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

Caros colegas e amigos, irei iniciar neste blogue, um ciclo de publicações com o objectivo de reciclar o conhecimento dos colegas de profissão, deixando assim importantes dicas e recomendações para o bom desempenho de todos os profissionais directamente ligados à actividade de Investigação Privada.

Espero que as matérias que irei postar sejam do interesse de todos, deixando desde já o convite ao debate e eventuais questões que queiram colocar para a boa compreensão das mesmas.

Votos de muitos sucessos e Feliz 2012 a todos!

Paulo Perdigão