sábado, 26 de novembro de 2011

Testosterona elevada potencia a infidelidade masculina - Amor, não fui eu, foi a testosterona!

Testosterona elevada potencia a infidelidade masculina


Madalena Pinto sublinha causas hormonais. Sexólogo diz que lado cultural pesa mais.
A justificação biológica para a maior - ou mais assumida - tendência masculina para a infidelidade não é totalmente descabida. É pelo menos esta a conclusão que se retira do livro Química do Amor e do Sexo, da professora universitária Madalena Pinto. A testosterona - hormona que os homens produzem em quantidades 20 a 30 vezes superiores às mulheres - é a principal culpada.
"Homens com menor tendência para o casamento, ou com maior tendência para o adultério ou ainda com maior propensão para o divórcio demonstram frequentemente um nível médio e alto de testosterona", escreve a professora de Química Orgânica e Química Farmacêutica e Medicinal na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.
Em declarações à agência Lusa, Madalena Pinto explicou que a motivação do seu livro foi "aproximar a química de aspectos e de situações do dia-a-dia". Sendo que, defendeu, no que diz respeito à infidelidade existe "muita culpa no cartório" de hormonas e neuroquímicos.
A investigadora relacionou também com estas variações o facto de alguns homens adormecerem depois da relação física e de algumas mulheres esperarem ser "mimadas" por eles: Essa opção pelo sono após o sexo, que a mulher pode interpretar como uma forma de rejeição, não é, afinal, mais do que "um efeito de algumas substâncias químicas cerebrais", explicou.
"Esses comportamentos não têm apenas uma justificação química, esta é uma entre várias", ressalvou, explicando que pesam ainda "factores genéticos, psicológicos, ambientais ou educacionais".

Pelos vistos agora os homens vão poder ter sempre uma desculpa quando apanhados na traição: "- Amor, não fui eu, foi a testosterona!"

Rede de espionagem roubou dados do Ministério da Justiça

Rede de espionagem roubou dados do Ministério da Justiça

Dois informáticos garantem ter conseguido infiltrar-se numa rede de espionagem chinesa. O DN viu o resultado da investigação: são informações confidenciais do Ministério da Justiça, como palavras-passe, arquitectura das redes e códigos de acesso a bases de dados. Grandes empresas portuguesas, como EDP, PT e Brisa, também terão sido alvo de espionagem.
São dados preocupantes: elementos relativos à segurança informática do Ministério da Justiça (MJ) podem ter sido roubados por piratas informáticos chineses. Quem o afirma são dois peritos informáticos portugueses, que mostraram a dois jornalistas do DN o resultado da sua investigação à rede de espionagem Ghostnet: logins e palavras-passe de acesso aos sistemas, códigos para acesso remoto aos computadores, e-mails trocados com o Ministério Público, identificação e códigos de acesso aos sistemas informáticos das direcções dos Registos e do Notariado e do Registo Civil, dados técnicos da firewall da Polícia Judiciária e pastas pessoais (não abertas) de técnicos do MJ.
"Com esta informação, consegue-se fazer tudo", disse Bruno Vieira, um dos autores da investigação, que apenas deixou o DN observar os dados. "Apenas os entregaremos às autoridades", garantiu. À boleia do lançamento de uma empresa, Bruno Vieira e Luís Rodrigues publicaram na Internet um relatório (disponível em www.trusted.pt) em que descrevem os passos dados, sem revelarem, em concreto, quais os elementos obtidos. Fizeram-no ao DN: ambos afirmam terem obtido os documentos através de uma infiltração numa rede de espionagem chinesa, a Ghostnet (ver texto nestas páginas). Também há muita informação sobre a arquitectura, funcionamento e interligações de redes informáticas, como a rede que está funcionar para o processo eleitoral, assim como planos de contingência internos. "Em teoria, com esta informação é possível aceder à rede e alterar os resultados que são comunicados pelos governos civis", explicou ao DN Bruno Vieira, na sexta-feira.
A investigação levada a cabo por Bruno Vieira e Luís Rodrigues decorreu durante seis meses até conseguirem entrar nos servidores alojados na ilha de Hainan, na China. Depois, segundo explicaram os próprios, "fizemos um levantamento de IP registados em Portugal, separando as entidades privadas das públicas". "O nosso objectivo foi perceber que informação foi retirada de organismos públicos." Ainda assim, tal como escreveram no relatório, encontraram indícios de que empresas como a PT, a Brisa e a EDP também foram alvo de ataques cibernéticos.
Confrontado com os resultados da investigação dos dois portugueses, assim como com os dados que o DN observou, o MJ, através do Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça (ITIJ), não abordou directamente os elementos recolhidos. Preferiu associar a divulgação do relatório da Trusted a uma "estratégia de promoção comercial e publicitária da empresa responsável pelo mesmo, uma vez que se trata de uma empresa recente, com o capital social mínimo, pouco conhecida no mercado e que, aparentemente, vende serviços de segurança informática". O ITIJ diz ainda que vai entregar o relatório às "autoridades competentes para efeitos da investigação criminal e apuramento da responsabilidade criminal a que possa haver lugar".
Não desmentindo que o MJ foi alvo da Ghostnet, o ITIJ considerou que a forma como os autores da investigação a divulgaram "demonstra leviandade e pretende criar um clima de alarmismo, pois estão em causa questões que devem ser abordadas de forma séria, credível e responsável".

Fonte: Diário de Noticias

Justiça brasileira admite julgamento de Duarte Lima em Portugal

O julgamento à revelia chegou a ser ponderado pela Justiça brasileira, que apontava para a sua realização para dentro de um ano. No entanto, todos os cenários do processo que trata o homicídio de Rosalina Ribeiro, companheira do falecido milionário Tomé Feteira, se viram alterados com a ordem de detenção de Duarte Lima em Portugal. O antigo dirigente e deputado social-democrata é procurado pela justiça brasileira por suspeitas do homicídio de Rosalina Ribeiro, ex-companheira de Tomé Feteira, milionário que deixou uma herança disputada há uma década

Neste momento, a procuradora brasileira Daniela Jardim estuda o envio dos autos para Portugal. O cenário é o de um julgamento em Portugal, com juízes portugueses, mas à luz da lei do Brasil, onde, para o crime de homicídio, a pena máxima é superior à portuguesa.


Há uma semana Duarte Lima foi detido juntamente com o seu filho Pedro Lima no âmbito de investigações levadas a cabo dentro do processo BPN. A investigação terá colocado a descoberto um crime de fraude ao Banco Português de Negócios num montante de quase 50 milhões de euros. As autoridades suspeitarão que Duarte Lima terá usado dois testas de ferro para adquirir 35 parcelas de terreno, em Oeiras, num local para o qual foi anunciada a construção de novas instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO). O negócio referente aos terrenos do IPO teria sido conduzido por Pedro Lima e um empresário e também ex-deputado do PSD, Vítor Raposo, sócios maioritários do fundo imobiliário Homeland. A localização do IPO seria posteriormente repensada e os terrenos sofreram forte desvalorização, fazendo fracassar o investimento. 

Ministra da Justiça lembra convenção de extradição 


Um interveniente de peso na discussão foi a própria ministra da Justiça, que na altura lançou nova luz sobre os acordos de extradição entre Portugal e o Brasil. Lembrou Paula Teixeira da Cruz que Duarte Lima poderia ser extraditado ao abrigo de uma convenção celebrada pelos países de língua oficial portuguesa.

"Havia um tratado entre Portugal e o Brasil que de facto impedia a extradição, mas ele foi substituído por uma convenção de extradição com todos os países de língua portuguesa, que já admite a extradição", explicou a governante que tutela as questões da Justiça, para acrescentar que, com a abertura dessa possibilidade, o Estado resguarda no entanto a capacidade de recusar a "extradição com fundamento de se tratar de um cidadão nacional".


Numa reação às declarações da ministra da Justiça, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves sobrepôs a qualquer acordo entre países o peso da Constituição Portuguesa que - garantiu – impede a extradição de cidadãos nacionais sempre que não esteja em causa terrorismo ou crime organizado internacional.


Nas palavras de Rogério Alves, "a questão específica [do caso Feteira] prende-se com a suscetibilidade da extradição de um cidadão português para o Brasil [e] um cidadão português não pode ser extraditado de Portugal com duas exceções: em casos de crime de terrorismo e em casos de criminalidade organizada internacional".

Homem encontrado morto em carro despistado há alguns dias

O cadáver de um homem foi encontrado, este sábado, dentro de um veículo, no Alto das Necessidades, concelho de Setúbal, cuja morte deve ter resultado de um despiste da viatura ocorrido há alguns dias, disse fonte da GNR.
A mesma fonte adiantou à Agência Lusa que o despiste do veículo ligeiro de passageiros ocorreu na Estrada Nacional 10, e que a viatura foi encontrada este sábado à tarde numa ravina.
Fonte da PSP de Setúbal indicou que o alerta foi recebido cerca das 16 horas.

Peritos investigam transparência no Banco do Vaticano

Peritos investigam transparência no Banco do Vaticano
Bento XVI criou uma nova autoridade financeira e novas leis para garantir a transparência nas contas do Vaticano
 
O órgão do Conselho da Europa para a luta contra a lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo completou, este sábado, a sua avaliação do Vaticano, após em 2010 ter havido suspeitas de lavagem de dinheiro no Banco do Vaticano.
A assessoria de imprensa do Vaticano explicou, em comunicado, que ao longo desta semana um grupo do Moneyval (composto por especialistas jurídicos, financeiros e agentes de polícias de cinco países) analisaram as regras financeiras adoptadas pelo Papa Bento XVI depois de o Vaticano ter sido excluído da "lista branca" da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e do Grupo de Acção Financeira (GAFI).
Os resultados desta análise serão incluídos num relatório a ser submetido à discussão da Assembleia Plenária Moneyval, provavelmente em meados de 2012, após o que será decidida a inclusão do Vaticano na "lista branca".
Em Dezembro de 2010, o Papa Bento XVI criou uma nova autoridade financeira e novas leis para garantir a transparência nas contas do Vaticano, três meses após o Banco do Vaticano ter sido investigado por suspeitas de lavagem de dinheiro.