quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Espionagem informática internacional, entra em computadores portugueses


Uma rede de espionagem informática conseguiu infiltrar-se em 1295 computadores de governos, incluindo o de Portugal, embaixadas, organizações de defesa dos direitos humanos e meios de comunicação.
No total, a rede de espionagem informática entrou em computadores de 103 países, segundo um relatório da Universidade de Toronto publicado este domingo.
Segundo o relatório divulgado na Internet pelo Munk Center for International Studies da Univesidade de Toronto não é possível atribuir com certeza a autoria da espionagem da rede que os investigadores denominam GhostNet (RedeFantasma), mas sublinham que três dos quatro servidores de controlo estão em províncias chinesas e o quarto na Califórnia, Estados Unidos.
Os autores do relatório, um grupo de acompanhamento da ciber-delinquência denominado The Information Warfare Monitor que se foca na utilização da rede como domínio bélico estratégico, trabalham sob o patrocínio do SecDev Group, uma consultora de Otava especializada em regiões em risco de violência, e do Laboratório Cidadão da Universidade de Toronto.
Na opinião dos investigadores, não se pode concluir definitivamente que a espionagem envolva o governo chinês, apesar do controlo do sistema ter origem, quase exclusivamente, em computadores na China.
No entanto, a origem desta investigação está relacionada com uma petição do gabinete do Dalai Lama em Dharamsala, norte da Índia, para que os peritos analisassem a rede de computadores, dos quais tinham sido retirados virtualmente documentos e cujos microfones e câmaras web eram controladas por controlo remoto.

Sem comentários:

Enviar um comentário